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ABSOLAR solicita à Aneel mais transparência sobre a redução efetiva dos custos da Conta de Desenvolvimento Energético

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) acaba de solicitar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o detalhamento por fonte dos dados relativos aos incentivos pagos pelos consumidores via Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

A intenção da entidade é trazer mais transparência, clareza e informação qualificada à sociedade brasileira, demonstrando com dados oficiais que a energia solar fotovoltaica, responsável por fração desprezível dos benefícios financeiros concedidos a geradores e consumidores, não pesa no bolso dos consumidores do País. “Para um menor volume de recursos públicos investidos na CDE, a fonte solar fotovoltaica apresentou uma das maiores reduções de preços ao consumidor, em período extremamente curto de seu desenvolvimento, dado que o primeiro leilão federal para a fonte solar fotovoltaica ocorreu apenas em 2014 e, já em 2017, tornou-se a segunda fonte renovável mais barata e competitiva do País”, aponta Koloszuk.

“De qualquer forma, é preciso levar em consideração as expectativas e os anseios da sociedade brasileira, que indicou, segundo pesquisa do Ibope Inteligência de 2018, que 9 em cada 10 brasileiros quer gerar energia renovável em sua residência, em especial através da fonte solar fotovoltaica”, acrescenta.

“Discutir uma racionalização da CDE é importante neste momento do País, mas é preciso começar pelos principais custos históricos, levando-se em conta não só as renováveis, mas sim todas as fontes de geração de energia, incluindo as fósseis, que hoje representam fração elevada da CDE, como no caso de termelétricas e geradores a diesel – caros, barulhentos e poluentes – operando em regiões isoladas e que poderiam ser substituídos por fontes renováveis com armazenamento de energia, solução mais barata e sustentável para a população”, pondera Koloszuk.

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