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Dicas de filmes para passar um fim de ano de bem consigo mesmo

Ano novo, vida nova. Os dizeres podem não até ser levados ao pé da letra, mas esta época do ano é, sem dúvidas, vista como uma grande oportunidade para a renovação de energias. De acordo com Heloísa Capelas, especialista em inteligência emocional e diretora do Centro Hoffman, o primeiro passo para essa mudança pode estar em algo muito simples: a autoaceitação. “Antes de mais nada, precisamos estar bem com nós mesmos, sabendo o que temos como pontos positivos e refletindo sobre os aspectos que devemos melhorar. Isso nos auxilia em qualquer tipo de progresso em nossa vida”, afirma a especialista. Pensando justamente nisso e na época de recesso de fim de ano, Heloísa separou cinco filmes para que as pessoas se inspirem e busquem, cada vez mais, a autoaceitação. Veja abaixo:

Felicidade por um fio

Disponível no Netflix, o filme é uma reflexão importante sobre autoimagem, preconceitos e autopreconceitos. Vivemos em um mundo de aparência, no qual precisamos, a todo momento, provar nosso valor e atender as expectativas do nosso entorno. A história mostra que, quando acreditamos que não somos adequados, vivemos um mundo de solidão e medo, mas, quando nos apropriamos de quem somos, valorizamos o que realmente importa e podemos nos posicionar e realizar o nosso melhor.

Extraordinário

De acordo com Heloísa, este filme nos pede uma reflexão do que é normal e bonito. Costumamos ter muito medo da mudança e pessoas que são diferentes nos assustam. Temos a tendência de repudia-las, quer sejam feias ou estranhas, julgamos a partir da superficialidade e hipocrisia. O que explica este comportamento é, simplesmente, o medo. “Tendemos a nos esconder, esconder o que acreditamos que será julgado como inapropriado e, além disso, queremos que o outro faça a mesma coisa. Com nosso comportamento, o excluímos para que entenda que passar despercebido é a melhor alternativa – quando isso não é verdade”, explica.

O Rei do Show

O musical, protagonizado por Hugh Jackman, retrata o quanto nossa infância de abandono, humilhação e não reconhecimento impactam nossa vida adulta. Crescemos acreditando que não temos valor e partimos para prová-lo, custe o que custar. No entanto, assumir quem nós somos com todo o nosso bem e com todo o nosso mal é o que nos trará amor próprio e capacidade de sermos nós mesmos, sem disputa, arrogância e insatisfação.

As vantagens de ser invisível

Para assistir ao lado da família, este filme ajuda os pais a entenderem melhor o que se passa no universo de seus filhos adolescentes. Isso porque acompanha a história de um adolescente supertímido que, depois de conhecer dois irmãos “aventureiros”, passa a viver novas experiências.

Reaprendendo a amar

Para encantar aos mais velhos, “Reaprendendo a amar” conta a história de uma senhora que, após perder a companhia de seu cachorro, percebe que há muito mais para viver e para fazer antes de morrer. De acordo com Heloísa, trata-se de uma reflexão sobre como envelhecer de uma forma melhor ou, pelo menos, diferente do que costumamos acreditar.

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