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UNICEF: quase 400 mil bebês nasceram no mundo no 1º dia de 2019

Aproximadamente 395 mil bebês nasceram em todo o planeta no primeiro dia de 2019. A estimativa foi divulgada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que aponta que cerca de um quarto dessas crianças vieram ao mundo no sul da Ásia. No Brasil, a previsão da agência da ONU era de aproximadamente 7,8 mil nascimentos para o 1º de janeiro.

No Brasil, o UNICEF também divulgou uma lista com os nomes mais populares para os recém-nascidos. Entre os novos brasileirinhos, está previsto um número considerável de Helenas e Alices, além de Bernardos e Miguéis. Arthur, Sophia, Lorenzo, Heitor, Valentina e Isabella também estão entre os nomes preferidos pelas mães e pais da Virada.

Globalmente, estima-se que mais da metade dos bebês do Ano Novo devem ter nascido em apenas oito países: Índia (69.944), China (44.940), Nigéria (25.685), Paquistão (15.112), Indonésia (13.256), Estados Unidos (11.086), República Democrática do Congo (10.053) e Bangladesh (8.428).

UNICEF alerta para mortes neonatais

Mas o UNICEF ressalta que, em vários países, muitos bebês nem chegarão a receber um nome, pois não passarão do primeiro dia de vida. Em 2017, cerca de 1 milhão de crianças morreram no dia em que nasceram e 2,5 milhões durante o seu primeiro mês. Entre esses meninos e meninas, a maioria faleceu em decorrência de causas evitáveis, como prematuridade, complicações durante o parto e infecções como septicemia e pneumonia.

“Neste dia de Ano Novo, vamos todos fazer uma resolução para cumprir todos os direitos de todas as crianças, começando com o direito de sobreviver”, disse Charlotte Petri Gornitzka, diretora -executiva adjunta do UNICEF.

“Podemos salvar milhões de bebês se investirmos em treinar e equipar profissionais de saúde locais para que todo recém-nascido venha em segurança.”

O Ano Novo marcará o 30º aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança, que o UNICEF vai comemorar com eventos mundiais ao longo de 2019. Sob esse marco internacional, governos se comprometeram a tomar medidas para salvar todas as crianças, garantindo, por exemplo, acesso a cuidados de saúde de boa qualidade.

Nas últimas três décadas, houve um progresso notável na sobrevivência infantil, com a redução em mais da metade do número de crianças no mundo que morrem antes do seu quinto aniversário. Mas o progresso foi mais lento para os recém-nascidos. Os bebês que morrem no primeiro mês representam 47% de todos os óbitos entre as crianças com menos de cinco anos.

A campanha do UNICEF Every Child Alive pede investimentos imediatos para oferecer soluções de saúde acessíveis e de qualidade para todas as mães e recém-nascidos. Isso inclui o fornecimento contínuo de água limpa e eletricidade nas unidades de saúde; a presença de um profissional de saúde durante o parto; amplos suprimentos e remédios para prevenir e tratar complicações durante a gravidez, parto e nascimento; e a capacitação de meninas adolescentes e mulheres, para que possam exigir melhor qualidade dos serviços de saúde.

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