Estrias são cicatrizes que surgem devido à degradação das fibras de colágeno e elastina na pele. Embora seja uma marca considerada comum para muitas mulheres, existem algumas pessoas que ainda encaram essas linhas como um grande incômodo estético no corpo. Para quem pensa em acabar com essas marquinhas, o cirurgião plástico Dr. Juliano Souto Ferreira esclarece tudo sobre o assunto – o melhor tratamento e formas de prevenir.
Quando há o rompimento das fibras elásticas e colágenas, que tem como função sustentar a camada intermediária da pele, originam-se pequenas lesões chamadas estrias. Normalmente, elas surgem quando há o estiramento da pele de forma brusca, como por exemplo no período gestacional ou quando há grande ganho de peso em pouco tempo e mesmo ocorrendo com mais frequência nas mulheres, os homens também estão propensos a tê-las. Segundo o cirurgião plástico Dr. Juliano Souto Ferreira, uma das principais razões para a procura de procedimentos com o intuito de combater esse problema, é a autoestima abalada por questões estéticas.
Causas
As estrias ocorrem em casos como gravidez, puberdade (devido ao crescimento acelerado), ganho excessivo de peso, excesso de exercícios físicos, uso exagerado de anabolizantes, uso prolongado de corticoides para tratamento de pele. Além disso, fatores genéticos e alguns tipos de síndromes também podem influenciar. Elas são classificadas de acordo com a tonalidade. As estrias mais rosadas, são as mais recentes e as de cor esbranquiçada, significa que são lesões cicatrizadas, ou seja, mais antigas. Geralmente aparecem em regiões como abdômen, quadril, costas, ombros, seios, coxas, nádegas e na parte interna do bíceps.
Prevenção
Para evita-las há medidas que podem prevenir, não 100%, mas auxiliar ou retardar o surgimento das estrias, como se manter hidratado, manter o peso saudável, utilizar hidrante para a pele, massageando o local, assim estimulando o crescimento de novas camadas de tecido.
Tratamento
Existe um tratamento para cada tipo. Para as estrias mais claras, procedimentos como esfoliação de pele e cremes para estria, são boas opções. Para aquelas que já se encontram cicatrizadas, os procedimentos são mais complexos e um dos tratamentos e através de um aparelho de microcorrentes, que é dividido em duas etapas.
Na primeira, realiza pequenos furinhos com uma agulha na região, aumentando a oxigenação e produção de leucócitos, reparando as estrias e na segunda etapa, há uma pequena descarga de corrente elétrica contínua, emitida pelo aparelho, estimulando a renovação da pele, aumentando o colágeno, elastina e outras fibras.
São necessárias, em média, 20 sessões, podendo ser realizadas uma vez por semana. Todos esses procedimentos têm como objetivo estimular o crescimento de uma camada de tecido fibroso mais firme, elástica e com mais colágeno. Não tomar sol, não coçar e não utilizar esfoliantes, hidratantes ou cosméticos afins e não realizar drenagem no local, após a realização do procedimento.