Evento #ElaFazHistória reúne mulheres na prefeitura de Caxias do Sul
Ação comemora o Dia da Mulher Caxiense, comemorado no dia 11 de maio
O evento #ElaFazHistória, realizado pela Coordenadoria da Mulher, vinculada à Secretaria Municipal de Segurança Pública e Proteção Social (SMSPPS), celebrou o Dia da Mulher Caxiense nessa sexta-feira (10/05), no Centro Administrativo. Durante o bate-papo, quatro mulheres com diferentes trajetórias profissionais e pessoais dividiram um pouco de suas experiências com o público.
Os convidados foram recepcionados com música, pela violinista Gabriela Duarte e, em seguida, prestigiaram a apresentação de tango dos dançarinos Regina Santos e Eduardo Bidese. A titular da Coordenadoria, Janete Thomé, abriu o evento. “Escolhemos essas mulheres para estarem aqui por representarem as caxienses, tanto as que nasceram em Caxias como as que abraçaram essa cidade, por serem profissionais e terem superado adversidades, o que as tornam exemplos para nós”, explicou a coordenadora. Janete também apresentou a 3ª edição da Cartilha da Rede de Proteção à Mulher, que traz orientações sobre os procedimentos e encaminhamentos necessários para proteger mulheres em situação de violência.
O secretário de Segurança Pública e Proteção Social, Ederson de Albuquerque Cunha, agradeceu o trabalho de todos na Coordenadoria. “Estamos muito contentes em enaltecer a figura da mulher caxiense, e também por poder oferecer os serviços da nossa rede de proteção. Queremos valorizar cada vez mais as nossas mulheres, e por isso esse é um dos nossos eventos mais importantes”, salientou o secretário.
As quatro convidadas para o bate-papo compartilharam com o público suas realizações no âmbito profissional e pessoal, incluindo as adversidades superadas para alcançarem seus objetivos. A jornalista e relações-públicas Marisol Santos contou sobre a recente mudança de emprego. “Fui feliz por muito tempo no meu antigo emprego, mas chegou um momento em que percebi que não estava mais dando 100% de mim, que não estava mais totalmente contente com o que fazia. Decidi mudar de área, procurando algo diferente, e hoje estou muito feliz. Se não está feliz com o seu trabalho, vá adiante! Saia da zona de conforto”, aconselhou a comunicadora. Já Cíntia Pellin, empresária do ramo da indústria, falou sobre ser uma mulher num ramo majoritariamente masculino. “Como eu cresci com meninos e também fiz um curso em que os alunos eram quase todos homens, sempre fui acostumada com isso. E trato todos por igual, meus funcionários, clientes, fornecedores, e por isso nunca tive problemas”, explicou a empreendedora.
Já Nathália Trindade, modelo, professora de educação física e Musa do Gauchão 2019, comentou sobre sua experiência em concursos de beleza. “Acho que é uma coisa relativa, existe beleza exterior e interior. Eu já participei de alguns concursos, e tenho certeza que a aparência física é apenas 20% ou 30% das questões que os jurados avaliam, o mais importante é mostrar a sua essência pessoal”, salientou. A professora Vera Favero compartilhou um pouco de sua história de vida, contando que sofreu uma lesão medular aos 15 anos e, desde então, se locomove com o auxílio de muletas. “Eu costumo dizer que sou uma alma livre num corpo preso. Trabalhei 25 anos com moda e hoje sou professora de arte, exatamente porque penso que essas duas áreas mexem muito com a alma das pessoas. Nunca deixei de fazer nada, na medida do possível, por causa das minhas limitações”, compartilhou a estilista.
A primeira-dama, Andrea Marchetto Guerra, encerrou o evento, agradecendo às palestrantes. “Que ótimo poder conhecer um pouco mais da história dessas grandes mulheres, de sua essência, que é algo que temos dificuldade de expor e compartilhar. O Dia da Mulher Caxiense é dia de celebrar o que somos e o que fazemos nessa cidade, dia de mostrar as nossas raízes, os nossos sonhos, e de mostrar que somos a energia que movimenta Caxias do Sul”, finalizou.
A empreendedora do ramo do artesanato Mara Couto prestigiou o #ElaFazHistória. “O evento foi muito interessante, é importante termos ações como essa que nos incentivam a sermos mais unidas e a encontrarmos apoio e inspiração uma nas outras. As histórias diferentes que ouvimos ajudam cada uma de nós a valorizar a sua própria história”, avaliou a artesã.