Com as baixas na temperatura e a consequente tendência às aglomerações, o cuidado com a saúde deve ser redobrado. Se tratando dos bebês, a atenção deve ser maior ainda, principalmente quanto à possibilidade de adquirirem infecções respiratórias e a evitar ambientes com aglomerações de pessoas, pelo fato de vírus respiratórios poderem ser transmitidos.
Se houverem descuidos, a criança pode desenvolver infecções pulmonares e, no caso de uma indesejada evolução, surgir até mesmo um quadro de bronquiolite aguda. A inflamação nos bronquíolos (parte sensível dos pulmões dos bebês, responsável por distribuir o ar para dentro dos pulmões), quando percebida, deve ser tratada com pediatra e é importantíssimo não medicar com broncodilatador e corticoide, segundo o Dr. Werther Brunow de Carvalho, do Hospital Santa Catarina. Abaixo, o especialista lista cinco sinais de que a criança pode estar com a doença.
- Recusa de alimentação: não aceitar a alimentação é um dos fortes fatores para ter atenção à bronquiolite aguda. Se a criança chega ao ponto de não mamar, é necessário encaminhar a criança para avaliação médica.
- Aumento da frequência de respiração: outro ponto a ser notado é o aumento da frequência de respiração do bebê. A velocidade com que o pulmão é impulsionado mostra uma dificuldade que pode ser originária da bronquiolite aguda.
- Irritabilidade: a irritação constante do bebê, ao ponto de ser anormal em relação ao humor da criança, não deve ser ignorada e, se persistir, o caso deve ser avaliado por um especialista.
- Secreção nasal: se o bebê apresentar coriza ou secreção mais densa, pode ser um indicativo para o problema.
- Aumento de febre: a constatação de febre com certa frequência também é um sinal de alerta.