Dieta diminui risco de pedra nos rins

A cólica renal é uma das piores dores que o ser humano pode experimentar e, muitas vezes, é desencadeada por um cálculo. Dados apresentados pela Sociedade Brasileira de Urologia – Seção São Paulo, no último mês, mostram que os cálculos renais são altamente prevalentes em todo o mundo e vem aumentando nos últimos anos, devido às mudanças de hábitos. Estima-se que até 13% da população mundial possui cálculos renais e, no Brasil, esse índice é da ordem de 5%.

A formação do cálculo ocorre por um complexo evento, em cascata, que pode estar relacionado a fatores genéticos, ambientais ou climáticos, bem como à idade, raça, baixa ingestão de líquidos, sedentarismo e hábitos alimentares equivocados. O risco multiplica-se quando se soma a doenças como diabetes, hipertensão, obesidade, infecções urinárias, distúrbios endocrinológicos e alteração anatômica das vias urinárias.

Os cálculos podem ter em sua composição: oxalato de cálcio, hidroxiapatita, ácido úrico, estruvita, cistina, entre outros componentes. Não vamos detalhar métodos diagnósticos nem as formas de tratamentos, que devem ser personalizadas a partir de uma consulta urológica. Por outro lado, destacamos hábitos que podemos praticar e, assim, diminuir o risco de formar um cálculo urinário e suas consequências, como por exemplo: cólica renal, insuficiência renal, infecções, diálise e até a morte. Seguem algumas dicas de bons hábitos e alimentação:

Dr. Marco Aurélio Lipay, Doutor em Urologia pela Universidade Federal de São Paulo. Título de Especialista em Urologia pela Sociedade Brasileira de Urologia, membro Correspondente da Associação Americana de Urologia.

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