Nômades inveteradas e colecionadoras de referências pelos lugares que visitam, a estilista Cris Barros e a designer Stephanie Wenk alimentavam há algum tempo o desejo de criar uma coleção de joias a quatro mãos. O nascimento quase concomitante de seus respectivos filhos, Gaia e Félix, acabou unindo as amigas para colocar o plano em prática. Assim nasceu também a coleção da joalheria SAUER em parceria com CRIS BARROS. Em trocas de referências sobre joias conquistadas ao longo de viagens a lugares ricos em história e savoir-faire ancestral, as designers descobriram a mesma paixão por peças-símbolo de memórias afetivas.
“Nesse processo, acabamos nos dando conta de que boa parte dos objetos e das joias que trazíamos das nossas viagens carregava alguma assinatura do que cada cultura pensa sobre o que é o feminino, sobre o que há de mais sagrado.” – conta Stephanie. As 15 linhas, que englobam cerca de 30 peças, foram batizadas com nomes de amigas em comum das designers.
Da viagem criativa surgem as nozes, símbolos celtas e nórdicos da fertilidade e da imortalidade, em madeira e diamantes nas formas de brincos, pulseira e colares, além do colar que representa a Árvore da Vida do deus Thor, com banho de ouro sobre a madeira. Um anel em opala rosa, pedra da lua e diamante representa as cúpulas arredondadas de edifícios como o Taj Mahal, na Índia, e a Catedral de São Basílio, em Moscou.
O lápis-lázuli, adorado por egípcios e assírios, vem lapidado de forma espiralada em bolas que parecem flutuar nos brincos e em um anel – assim como o raríssimo crisoprásio, gema em tonalidade jade que arremata um pantone fascinante ao se combinar com a opala rosa. Um colar de madeira, rubi, diamante e ouro amarelo 18k em formato de concha traz um compartimento secreto, à moda das joias do Renascimento italiano que transportavam perfumes, relíquias e até venenos.