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Polícia investiga cemitério clandestino ligado ao tráfico de drogas em Guaíba

Nesta quinta-feira (26), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Guaíba, deflagrou a Operação Libertá, no combate ao tráfico de drogas em Guaíba. As ações também tiveram como objetivo a apuração de um possível cemitério clandestino e a prisão de dois suspeitos dos crimes de roubo e coação no curso do processo.

Ao todo, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e quatro pessoas foram presas, duas preventivamente e duas em flagrante pelos crimes receptação e tráfico de drogas. Uma arma de fogo e entorpecentes foram apreendidos.

As investigações iniciaram a partir de um crime de tentativa de homicídio. Segundo a delegada Karoline Plocharski Calegari, a motivação seria a disputa por território de tráfico no bairro Vila Nova, em que integrantes de uma facção procuravam matar, ferir e torturar familiares do principal líder rival, acarretando diversos crimes de homicídio e casos de tortura no município.

“Nos meses que se seguiram ao crime, verificou-se que familiares e comparsas dos autores do delito passaram a coagir a vítima no curso do processo, exigindo, mediante violência e grave ameaça, que ela livrasse os criminosos da responsabilidade criminal, o que fez inclusive com que a vítima e seu pai negassem a autoria da tentativa de homicídio em Juízo. Um dos coatores chegou a abordar a vítima em via pública em três oportunidades entre os meses de julho e agosto deste ano, sempre com violência ou grave ameaça, tendo praticado roubos contra a ofendida, a qual teve subtraídos dois telefones celulares nesse período”, explicou a delegada.

Para o Diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2DPRM), Delegado Regional Mario Souza, a operação teve ações cirúrgicas na busca de desarticular parte da facção que atua no município de Guaíba. A Operação também contou com o apoio da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.

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