Porto Alegre

Procon Porto Alegre ajuda a entender os rótulos de alimentos

Compreender os rótulos dos produtos é fundamental para quem precisa (ou deseja) cuidar bem da própria alimentação. Mas como decifrá-los? Pensando nisso, o Procon Porto Alegre elaborou algumas dicas que podem ajudar o consumidor a escolher melhor os itens que leva das gôndolas para a própria mesa.

Segundo a diretora executiva do Procon Porto Alegre, Fernanda Borges, muitos consumidores têm dificuldades para entender os dados disponíveis nas embalagens. “Há casos em que as letras são realmente muito pequenas ou, ainda, os termos usados são complexos e desconhecidos”, explica. Além disso, há rótulos que confundem pelo uso de conceitos publicitários no lugar de informações nutricionais. Exemplo disso são termos como sem açúcar adicionado, diet, light ou integral – que nem sempre são interpretados da forma correta.

“É essencial estar atento às informações para saber exatamente o que será consumido. Por isso, é de suma importância instrumentalizar as pessoas para que elas possam ser seus próprios ‘fiscais’ no momento da compra”, diz Fernanda Borges.

Confira as dicas para evitar problemas durante as compras:

1. As informações mais importantes da embalagem costumam aparecer na tabela nutricional ou na lista de ingredientes.

2. A lista de ingredientes está sempre em ordem decrescente. Ou seja: os primeiros ingredientes listados são aqueles que aparecem em maior proporção na composição do alimento.

3. Todas as empresas têm a obrigação de declarar, no rótulo, dados sobre valor energético, carboidratos, proteínas, gorduras totais, gordura saturada, gordura trans, fibras alimentares, sódio, cálcio e ferro presentes no alimento.

4. Alimentos industrializados devem apresentar, ainda, as seguintes informações em português: data de validade, lote, composição, origem, quantidade, orientações necessárias à utilização do produto e armazenamento.

5. O “Guia Alimentar Para a População Brasileira”, elaborado pelo Ministério da Saúde, define quatro categorias de alimentos segundo o tipo de processamento empregado na produção. São elas:

• In Natura – são alimentos obtidos diretamente de plantas ou de animais e adquiridos para consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração.

• Minimamente processados – são alimentos submetidos a alterações mínimas, como limpeza, remoção de partes não comestíveis, embalagem, pasteurização, congelamento e fermentação, entre outras.

• Processados – são os alimentos fabricados com a adição de ingredientes reconhecidos pela maioria da população (como sal ou fermento).

• Ultra processados – essa categoria corresponde a produtos cuja fabricação envolve diversas etapas, técnicas de processamento e vários ingredientes, muitos deles de uso exclusivamente industrial. Geralmente, são embalados e possuem cinco ou mais ingredientes (com nomes pouco familiares) no rótulo.

6. Alguns ingredientes estão presentes em alimentos ultraprocessados com outros nomes. Alguns exemplos:

• São considerados açúcares ingredientes como: maltodextrina, dextrose, xarope de milho, de malte ou de glicose, glicose, glucose, açúcar invertido, sacarose, etc.

• Gordura trans: pela legislação, um produto pode ter até 0,2g de gordura trans na porção, que pode estar presente na composição do produto com outros nomes, como gordura vegetal hidrogenada, gordura hidrogenada, gordura hidrogenada de soja, gordura parcialmente hidrogenada, etc.;

• Os nomes mais comuns dos ingredientes que podem “mascarar” o sal são acabados em sódio ou sódico, como glutamato monossódico (realçador de sabor), ciclamato de sódio ou nitrato de sódio, entre outros.

7. Ainda que sua compreensão seja de suma importância, os rótulos não devem substituir a informação adicional sobre nutrição nem o acompanhamento de um profissional de saúde em caso de doença.

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