Vanazzi faz BO por ameaças em página do Facebook
Prefeito de São Leopoldo alega que ameaças são por manter o decreto de calamidade
Desde a última sexta-feira, 27 de março, após reiterar que as determinações contidas no decreto nº 9482/20, de calamidade pública, seguem em vigor até o próximo sábado, 4 de abril, o prefeito de São Leopoldo Ary Vanazzi recebe ameaças contra sua pessoa e de sua família numa página do Facebook. Na tarde de segunda-feira, 30, registrou ocorrência policial para investigações.
Na página, onde a ameaça foi postada, ainda há referência a um Delegado da Polícia Federal que atua na cidade, e na mensagem uma intimidação literal ao gestor municipal, caso o mesmo não recue nas medidas e restrições à abertura do comércio e empresas, tomadas em razão do novo coronavírus.
Para o prefeito Vanazzi o momento é de defesa da vida. “Conclamo a toda nossa comunidade que o momento não é de disputa política, o momento é muito sério e grave, e precisamos todos defender a vida e ouvir os especialistas. Contra esses irresponsáveis que tomaram essas atitudes de ameaças estamos acionando juridicamente e tomando todas as providências”, afirmou Vanazzi.
Conforme a procuradora geral do município, Angelita Rosa, “os crimes cometidos nesta página, tanto contra a saúde pública, quanto ao próprio Vanazzi, como Prefeito, serão denunciados para os órgãos competentes, para que os responsáveis sejam processados em todas as esferas. O Boletim de Ocorrência policial já foi realizado na tarde de ontem e os demais encaminhamentos aos Ministérios Públicos Estadual e Federal estão sendo providenciados”, disse Angelita Rosa.
*Com informações da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Leopoldo.
Prefeito Ary Vanazzi não apresentou alternativas de sustento à população, principalmente a de baixa renda
A tese do isolamento horizontal começa a ganhar cada vez mais opiniões contrárias a sua manutenção em São Leopoldo, na medida em que o perfil sócio econômico predominante na cidade é o de baixa renda. O prefeito Vanazzi não apresentou alternativas, ou meios de sobrevivência financeira daqueles que estão impedidos de trabalhar em razão do Decreto Municipal que restringe a circulação e o funcionamento normal das empresas e atividades autônomas no município.
Sem saída, a situação vai ficando cada vez mais tensa, crescendo as incertezas dos que não dispõe de recursos para manter suas famílias, principalmente nas necessidades de alimentação, medicamentos e higiene.
