Dicas para aliviar a dor de cabeça sem medicamentos

Mais de 70% da população brasileira sofre com a dor de cabeça frequente. No entanto, não é normal que a cefaleia ultrapasse certos limites. Como identificar que a dor de cabeça indica um quadro mais grave?

“Ela é preocupante quando não melhora com o uso de analgésicos, quando a frequência aumenta e chega diferente do padrão habitual, surge intensa e de repente ou vem acompanhada de sintomas como alterações visuais, de força e de sensibilidade, convulsões, febre alta, perda de peso, vômito e rigidez de nuca, desmaio e confusão mental”, avalia a neurocirurgiã Diana Lara Pinto Santana, da Beneficência Portuguesa de São Paulo. São inúmeras as situações que, segundo ela, podem ser preocupantes. Porém, antes de se desesperar é preciso entender melhor a origem dessa dor.

Primária ou secundária

Na prática clínica, a cefaleia pode ser primária, ou seja, quando não é o sintoma de alguma alteração sistêmica ou encefálica do organismo, ou secundária, caso em que é um sintoma de uma outra condição que o paciente apresenta. “Frequentemente ela pode acontecer em casos de infecções, abuso de álcool, doenças sistêmicas, períodos de jejuns, alterações das estruturas faciais e cervicais, transtornos psiquiátricos, dentre outros muitos fatores”, explica Diana.

Quando há indícios de que a dor precisa de atenção, o paciente deve buscar ajuda médica. Além de avaliar as características relatadas pelo paciente, o neurologista fará um exame neurológico e, se necessário, também solicitará outros exames para orientar sobre o tratamento ideal.

Alívio da dor sem medicamentos

Se a dor de cabeça é primária fica mais fácil de cuidar sem o uso de remédios. Segundo a neurocirurgiã, é possível tentar aliviar a cefaleia sem tomar medicamentos seguindo dicas simples:

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