Alegando o agravamento na contaminação pelo coronavírus e possível lotação, tanto da área de internação clínica como na UTI Covid do Hospital Centenário, a Prefeitura de São Leopoldo altera o decreto em vigor e determina regras mais rígidas no funcionamento de setores econômicos, igrejas, vias públicas e transporte de passageiros. Só poderão funcionar, com exigências sanitárias, estabelecimentos tidos como essenciais, inclusive aos finais de semana.
Entre as alterações do novo decreto, que entra em vigor nesta quarta-feira, 8 de julho, até dia 14 de julho, estão:
1 – os mercados podem funcionar com lotação de 50% de seu PPCI, além de cumprir exigências sanitárias tanto para clientes como aos seus funcionários.
2 – as academias de ginástica permanecerão fechadas no período.
3 – salões de beleza, barbearias, cabeleireiros e afins também permanecem fechados.
4 – profissionais liberais; como escritórios de advocacia, contabilidade, arquitetura, engenharia, publicidade poderão funcionar com 3 trabalhadores simultâneos, atendendo a uma pessoa por vez, mediante prévio agendamento.
5 – missas e cultos estão suspensos, podendo ocorrer aconselhamento espiritual com uma pessoa por vez. Serão permitidas ”lives” e cultos on line desde que estejam presentes no máximo 6 (seis) pessoas.
6 – fica reduzida em 50% a oferta de vagas no estacionamento da rua Independência, somente o lado esquerdo da via poderá ser usado para estacionar os veículos
7 – a gratuidade no transporte coletivo para pessoas com idade igual ou superior a 60 anos será suspensa entre 6h e 9h e 16h e 19h.
8 – aos finais de semana, somente podem permanecer abertos: clínicas de saúde e veterinárias, farmácias, postos de combustíveis, revendas de água e gás, borracharias e oficinas mecânicas, lojas de conveniência, mercados, supermercados, hipermercados, bares, lancherias, restaurantes e padarias com as regras estabelecidas no decreto anterior .
O prefeito Ary Vanazzi (PT) justificou as medidas restritivas, que valem por uma semana, alegando o agravamento da situação, mas que fará nova avaliação nos próximos dias. Disse ainda temer entrar na bandeira preta devido a lotação na UTI e também a redução no estoque de anestésicos do município.