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Santa Cruz promove trabalho integrado entre Secretarias Municipais

Foco da atuação é no atendimento às pessoas necessitadas

Nenhum santa-cruzense com fome. Este é o objetivo do trabalho conjunto realizado pelas secretarias de Políticas Públicas e Assistência Social, de Educação, de Habitação e de Saúde. A estratégia de atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade social, realizado pela Prefeitura, foi apresentada esta semana a representantes de entidades e empresários de Santa Cruz, no Salão Nobre do Palacinho. “A pessoa que procura por assistência, em qualquer serviço da Prefeitura, está sendo atendida dentro de sua necessidade”, garantiu a secretária de Politicas Publicas e Assistência Social, Carina Inês Panke da Silva.

De acordo com a secretária, o objetivo do encontro foi o de mostrar o trabalho em rede realizado pela Prefeitura, e também como forma de cruzar informações com outros segmentos da sociedade, interessados em ajudar neste período de pandemia. “Assim evitamos que muitas famílias sejam mais assistidas em detrimento de outras”, esclarece.

Ainda segundo ela, em pracimamente 100 dias de pandemia, 15.981 pessoas foram atendidas, por telefone ou em modo presencial, pela assistência social. “Além da distribuição de cestas básicas a secretaria presta muitos outros serviços como auxílio funeral, encaminhamento para o auxílio emergencial, bolsa família, CadUnico, faz visitas in loco, nossa assistência social faz um trabalho permanente de atendimento”, elencou.

Os números da assistência social, neste período da Covid-19, também são significativos. De acordo com ela, mais de 3 mil cestas básicas foram distribuídas, de março a junho, e mais de 8 mil marmitex servidas em pouco mais de três meses, em nove pontos de distribuição.

Alimento a alunos carentes

O fluxo de atendimento da Secretaria de Educação (SEE) também foi apresentado no encontro. A secretária da pasta, Juliana Bach, salientou a importância do trabalho em rede. ” Com as informações que cruzamos com outras secretarias, evitamos que as famílias sejam atendidas em duplicidade”, esclareceu.

Devido à paralisação das aulas no período da pandemia, os estudantes em situação de vulnerabilidade social são atendidos com kits de alimentos coletados pela campanha Doe Alimentos, e armazenados na Central de Doações. “Nossa Central recebe os donativos e os kits de alimentos e limpeza são montados e distribuídos nas instituições de ensino”, explica.

Ainda segundo ela, a equipe diretiva de cada educandário da rede municipal é quem faz a indicação das famílias com necessidade. Até o dia 30 de junho, conforme informou a secretária, foram entregues 2.188 kits de alimentos, para alunos de escolas dos meios urbano e rural. “Cada kit contém cerca de 20 a 30 kg de alimentos, dependendo do tamanho do grupo familiar “, explica.

Quanto ao número de doações recebidas, até fim de junho, segundo a secretária, a Central de Doações recebeu 37.598 quilos de alimentos, e 7.200 itens de materiais de higiene e limpeza.

Auxílio em moradia

O serviço realizado pela Secretaria de Habitação (SEHAB) também se intensificou neste período de pandemia. De acordo com a secretária da pasta, Aretusa Scheibler, o trabalho em rede com outras secretarias também possibilitou que mais famílias pudessem ser beneficiadas com o que realmente precisam. “Há situações em que, com as visitas domiciliares, a assistência social identifica que em certas famílias não carecem de alimentos, mas sim de uma infraestrutura melhor na moradia, tanto na reforma como melhorias sanitárias”, explica, ao se referir ao projeto Hidrovida, que possibilita a instalação de banheiro e caixa d’água nas residências.

Outra iniciativa realizada pela SEHAB é o Aluguel Social, que tem o objetivo de ajudar família em extrema situação de vulnerabilidade com moradia provisória pelo período de seis meses. “No período de pandemia, a busca por este auxílio subiu de maneira significativa”, afirmou. Atualmente são 11 famílias beneficiadas.

Outro projeto realizado pela pasta de Habitação é o Banco de Móveis, que tem a finalidade de receber, reformar e repassar mobiliário à população carente. Antes da pandemia, foram 204 atendimentos, e durante a Covid-19 subiu para 273.

O Banco de Materiais de Construção, que auxilia moradores na reforma de casas, também é realizado pela Habitação. Segundo Aretusa, no período de pandemia os pedidos elevaram-se mais de 150%. “Tivemos 24 cadastros executados nos últimos meses”, concluiu.

O presidente da Associação das Entidades Empresariais de Santa Cruz (ASSEMP), Eduardo Kroth, que participou do encontro, elogiou o trabalho realizado pelas secretarias. “Estão de parabéns. Este cruzamento de informações revela que há transparência e seriedade no atendimento da assistência social”, afirmou

A assistência em números, no período de 23 de março a 30 de junho:

Secretaria de Políticas Públicas:

  • *15.981 pessoas buscaram atendimento;
  • *Mais de 8 mil Marmitex distribuídas em nove pontos da cidade;
  • *3.599 cestas básicas distribuídas;

Investimento de R$ 276. 417, 80, na aquisição de 3.048 cestas básicas;

Cestas recebidas:

  • *Universal Leaf- 707;
  • *Promotores de Santa Cruz- 60;
  • *Avenida Esporte Clube- 13;

Secretaria de Educação

Central de Doações

  • *37.598 quilos de alimentos coletados;
  • *7.200 itens de materiais de higiene e limpeza;
  • *2.180 kits entregues para familias de alunos em situação de vulnerabilidade.

Secretaria de Habitação

  • *24 casas reformadas;
  • *273 famílias atendidas com móveis;
  • *11 famílias beneficiadas com o Aluguel Social;
  • *20 caixas d’água instaladas no meio rural, e 6 na zona urbana, e caixa d’água, através do projeto Hidrovida (44 pedidos de banheiro e caixa d’agua estão em espera ).
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