Nesta nesta terça-feira (1º), o presidente Jair Bolsonaro informou que o auxílio emergencial será de R$ 300 por mais 4 meses.
O valor do benefício foi anunciado após reunião do presidente com ministros e parlamentares aliados no Palácio da Alvorada.
O presidente já comentava que o valor de R$ 600 ( e R$ 1.200 para mães solteiras) é muito para quem paga, no caso o Brasil. Por isso a definição do valor se deu como intermediário ao pago pelo Bolsa Família (R$ 150, em média) e os atuais valores do auxílio emergencial. “Podemos dizer que não é um valor suficiente muitas vezes para todas as necessidades. Mas basicamente atende”, disse Bolsonaro.
Esta é a segunda prorrogação do auxílio emergencial desde a sua implementação em abril, no início da pandemia do novo coronavírus. O benefício teve como objetivo ajudar trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados afetados pela crise que se alastrou pelo Brasil.
No lançamento foram anunciadas três parcelas de R$ 600, pagas até julho. Posteriormente, Bolsonaro prorrogou o benefício em mais duas parcelas de R$ 600.
Cerca de 4,4 milhões (6,5%) de domicílios brasileiros sobreviveram, em julho, apenas com a renda do auxílio emergencial pago pelo governo federal para enfrentar os efeitos econômicos da pandemia de covid-19. Entre os domicílios mais pobres, os rendimentos atingiram 124% do que seriam com as rendas habituais, aponta estudo publicado nesta quinta-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A ajuda financeira também foi suficiente para superar em 16% a perda da massa salarial entre as pessoas que permaneceram ocupadas, segundo a análise que usa como base os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).