Porto Alegre

Coruja é resgatada em poço de luz de um prédio em Porto Alegre

Uma “coruja de orelha presa”, conhecida também coruja-orelhuda, foi devolvida à natureza na tarde dessa terça-feira, 19, pela Equipe de Fauna Silvestre da Secretaria de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smumas), após resgate em poço de luz de um prédio na avenida Benjamin Constant.

O advogado Silvio Eduardo Brutti, morador do prédio, permitiu que a janela de sua residência fosse quebrada para dar acesso à área do poço e, atendendo às orientações da Equipe de Fauna, realizou de forma segura a retirada da coruja do local. “Qualquer esforço físico ou financeiro é pequeno perante o salvamento de uma vida”, destacou.

A ave, da espécie Asio clamator, foi levada para avaliação veterinária na ONG Voluntários da Fauna e, por estar em boas condições e sem nenhum ferimento, foi solta em local apropriado.

Para evitar situações como essa, que podem gerar ferimento ao animal e também incômodos à população, a orientação é que poços de luz sejam mantidos fechados. São frequentes os casos de aves caídas em poços abertos, incluindo urubus. Em caso de dúvida, orienta-se contatar a Equipe de Fauna pelo telefone 3289-7517.

Coruja de orelha presa – É uma espécie comum no Brasil. Vive em habitats abertos e semiabertos, como campos naturais, áreas rurais e parques urbanos. Trata-se de um animal de hábitos discretos, principalmente noturnos. Com porte médio, de 30 a 38 cm de comprimento, possui dorso marrom-acanelado e cara branca, contornada com uma fina listra negra. No alto da cabeça, sobre os olhos, dois tufos de penas parecem orelhas, dando origem ao nome popular. Alimenta-se de pequenos mamíferos, principalmente de roedores.

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