André de Alexandri questiona prefeito de São Leopoldo sobre o enfrentamento da pandemia
O advogado leopoldense André “Dedé” de Alexandri, em participação no Programa Nobel TV Brasil que veicula em redes sociais e é apresentado pelo comunicador Paulo Marcelo, questionou o prefeito de São Leopoldo Ary Vanazzi (PT) sobre a forma de condução do município diante da crescente e grave pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
No vídeo, Dedé lembrou da visita que Vanazzi fez ao Instituto Butantan, em São Paulo, e as suas promessas da compra de milhares de doses da vacina chinesa CoronaVac, contra a Covid-19, que seriam empenhadas pelo município de São Leopoldo – o que de fato acabou por não ocorrer.
A opção pela CoronaVac tem se tornado motivo de muitas polêmicas ao redor do planeta diante da negativa de alguns governos em aplicar na população o medicamento, principalmente nos profissionais de saúde por estarem mais expostos ao vírus.
Como exemplo está as Filipinas, que chegaram a aprovar o uso emergencial da vacina chinesa, mas por decisão das autoridades, as doses importadas não serão aplicadas nos seus 1,4 milhão de profissionais da área da saúde, alegando que o medicamento tem taxas variáveis de eficácia, um risco ao qual o país asiático não quer expor sua linha de frente no enfrentamento ao coronavírus.
Entre várias outras críticas ao prefeito Vanazzi, André destaca um ponto que considera um grande equívoco da administração municipal de São Leopoldo, o de julgar que o risco de contaminação do coronavírus está nas atividades comerciais e industriais, quando vê de fato o perigo nas aglomerações. E cita a agência do Banco Banrisul, no Centro da cidade, como um exemplo de confinamento de pessoas e propagação da doença.
André de Alexandri
O advogado leopoldense André “Dedé” de Alexandri é atuante na área do Direito Comercial. Na vida pública foi vereador e exerceu o cargo de prefeito administrativo de São Leopoldo, chegando ainda a presidir o IAPS e a ocupar a titularidade de quatro Secretarias Municipais. Foi presidente eleito da Sociedade Orpheu por 10 anos, “Época de Ouro”, quando triplicou o valor do patrimônio do “Clube Social Mais Antigo do Brasil”.
Hoje ele divide seu tempo entre os escritórios de Balneário Camboriú e São Leopoldo, além de administrar sua fazenda no município de Bom Jesus, RS.