Serpente ultravenenosa é capturada em empresa de São Leopoldo
Grupamento Ambiental captura cobra altamente venenosa no bairro Fazenda São Borja
Na segunda-feira, 22 de março, a Guarda Civil Municipal (GCM) foi acionada com o relato sobre uma serpente no pátio de uma empresa no bairro Fazenda São Borja.
O Grupamento de Defesa Ambiental (GDA) foi até o local e verificou se tratar de uma cobra-coral verdadeira. A serpente foi capturada e, posteriormente, solta em seu habitat natural, distante de edificações e de locais com fluxo de pessoas.
O inspetor responsável do GDA, Emerson dos Anjos, lembrou que o zoológico de Sapucaia do Sul não recebe mais estes animais. “O zoológico não recebe mais os animais desde que iniciou o processo de privatização. Então realizamos a soltura em Áreas de Preservação Permanente (APPs) do município”, salientou.
Ainda de acordo com dos Anjos, o habitat desses animais silvestres é a mata eles aparecem na cidade porque há uma diminuição das áreas ambientais. “Eles estão perdendo o espaço e por isso acabam entrando nas cidades”, observou.
Cobra-coral
As cobras-corais vivem em sua maior parte escondidas embaixo de troncos e folhagens. Apresentam veneno que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida, sendo altamente letal. A sua peçonha é neurotóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (sobretudo no diafragma) e caimento das pálpebras, podendo levar uma pessoa adulta ao óbito em poucas horas.
Capacitação
Oito agentes do GDA participaram de uma capacitação promovida em parceria com a Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul sobre captura e manejo de animais silvestres. O foco da instrução envolveu a lida com serpentes, onde os participantes conheceram instrumentos e técnicas necessárias para a contenção dos bichos.