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OSPA retorna concertos com orquestra e público em junho

A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) voltará a se apresentar com a presença de público na Casa da OSPA no dia 5 de junho. Para esta ocasião especial, a pianista convidada Catarina Domenici se junta à orquestra para interpretar obras de Dmitri Shostakovich e Franz Schubert. O reencontro com o público acontece 15 meses após o último evento presencial – a abertura da temporada anterior, em 7 de março de 2020.

O concerto não terá cobrança de ingresso, apenas a doação de 1kg de alimento perecível. Em acordo com as orientações do Governo do Estado referentes à pandemia da Covid-19, o evento seguirá os seguintes protocolos de segurança: ocupação de 15% da capacidade da Casa da OSPA, distanciamento entre as poltronas, uso obrigatório da máscara, medição de temperatura na entrada e disponibilização de álcool gel aos visitantes.

Programa deste sábado

Antes dessa retomada, a OSPA apresenta neste sábado (29), o último concerto sem a presença do público. Será o quarto evento da Série Música de Câmara da temporada 2021, que começou em 8 de maio com apresentações de grupos de câmara a portas fechadas. O concerto terá transmissão gratuita e ao vivo neste sábado, às 17h, pelo canal da orquestra no YouTube e pela plataforma #CulturaEmCasa.

O concerto deste sábado, focado em instrumentos de sopros e cordas, terá duas obras de tempos e estilos diferentes. Sob regência do maestro e diretor artístico da OSPA, Evandro Matté, um sexteto dá início à apresentação com “Antiquário”, de Carlos dos Santos. Será a estreia mundial da obra, que mistura música popular e de concerto.

Com apenas 30 anos, o compositor paulista tem sido reconhecido por suas composições nos últimos anos. Venceu vários concursos, dentre eles o Festival Tinta Fresca da Filarmônica de Minas Gerais e o Prêmio Funarte de Composição Clássica, e atualmente é percussionista da orquestra do Theatro São Pedro (ORTHESP), em São Paulo.

Na segunda parte do concerto, sete músicos da OSPA tocarão “Septeto em Mi bemol maior, Op. 20”, um dos trabalhos mais populares de Ludwig van Beethoven (1770-1827) para grupos de câmara.

A obra foi um sucesso instantâneo desde a estreia pública, em 2 de abril de 1800, em Viena. Beethoven encantou as plateias aristocráticas da época com melodias leves inspiradas em gêneros musicais como o divertimento e a serenata.

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