Produção de motocicletas cresceu 45% neste primeiro semestre

A produção de motocicletas no Polo Industrial de Manaus chegou a 568.863 unidades no primeiro semestre do ano, o que corresponde ao aumento de 45% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a produção totalizou 392.217 unidades.

De acordo com balanço da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Segundo a entidade, no mês de junho foram produzidas 105.450 unidades, 1,6% a mais do que em maio (103.792) e 35% a mais do que em junho de 2020 (78.130).

Na avaliação do presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, o setor mantém seu ritmo de recuperação de forma consistente. “Ainda estamos trabalhando para atender a demanda reprimida resultado da pandemia. Todas as unidades fabris trabalham para recuperar parte do atraso registrado no primeiro bimestre devido à crise sanitária enfrentada pela cidade de Manaus”, disse.

Fermanian observou que o volume produtivo segue no ritmo estimado, mas pode haver revisão para ajustar a projeção anual, devido ao cenário econômico atual. A estimativa atual é a de que sejam produzidas 1.060.000 motocicletas neste ano.

“Se necessário, isso será feito no segundo semestre. Existem condições favoráveis, mas também uma série de fatores, como o aumento dos juros, do índice de desemprego e da diminuição da renda dos brasileiros, que ainda pode impactar o mercado”, afirmou.

Balanço
De acordo com o balanço mensal da Abraciclo, as vendas no primeiro semestre totalizaram 517.154 unidades, aumento de 47,7% em relação ao mesmo período de 2020 (350.141). As categorias mais emplacadas foram Street (250.131 unidades e 48,4% do mercado), Trail (109.401 unidades e 21,2%) e Motoneta (70.503 unidades e 13,6%).

Em junho, foram emplacadas 106.680 motocicletas, uma queda de 3,3% na comparação com maio (110.376 unidades). Na comparação com o junho do ano passado, que teve 45.855 unidades licenciadas, houve aumento de 132,6%.

“A entrega de modelos de média e alta cilindrada já está regularizada. Já as motocicletas de baixa cilindrada e scooters ainda têm fila de espera e os consumidores precisam esperar um pouco mais”, explicou Fermanian.

Sair da versão mobile