Enquanto espera novas máscaras, Pelotas retoma aulas remotas na segunda-feira

Em Pelotas, a volta do recesso escolar para o segundo semestre letivo de 2021 da rede municipal ocorre ainda de forma remota. De acordo com o planejamento da Secretaria de Educação e Desporto (Smed), as atividades do modelo híbrido, mesclando aulas a distância e também presenciais, estão previstas para iniciar em agosto.

Máscaras

Conforme a titular da Smed, Adriane Silveira, a programação do retorno dos alunos para as salas de aula estava pronta para ocorrer neste segundo semestre. Entretanto, a atualização da nota informativa do Centro Estadual de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual da Saúde (SES), publicada em junho de 2021, bem como a Notificação Recomendatória nº 3433.2021 do Ministério Público do Trabalho, orientando a nova especificação de máscaras para o retorno das aulas no sistema híbrido em Pelotas, levaram a Secretaria a mudar os planos. O Município teve de abrir um novo processo de licitação, que está em andamento, para a aquisição de 250 mil máscaras dos tipos PFF2 e N95.

“Já tínhamos adquirido máscaras de tecido para professores e servidores, mas, para atender às novas orientações, encaminhamos o processo de aquisição dos novos modelos de máscaras. Nesse contexto, iniciaremos o segundo semestre letivo no dia 2 de agosto no sistema remoto, enquanto aguardamos a chegada dos novos modelos para todos os trabalhadores da Educação. É importante ressaltar que, embora não seja obrigatória a distribuição pelo Município, os alunos da rede municipal de ensino receberão máscaras de tecido. Tão logo cheguem os materiais, iniciaremos no sistema de ensino híbrido”, apontou Adriane.

Como vai funcionar o sistema híbrido
Os pais e responsáveis pelos alunos já optaram pela permanência do seu filho no sistema remoto ou aderiram ao híbrido, retornando ao convívio escolar. A escolha pode ser alterada a qualquer momento, encaminhando nova declaração.

O ensino-aprendizagem será desenvolvido prevendo metodologias ativas, em especial, a “sala de aula invertida”, de maneira que o aluno frequentará a escola em uma semana e, na seguinte, fará as atividades em casa, permitindo o revezamento e o atendimento escalonado dos estudantes de acordo com os protocolos e medidas sanitárias.

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