Gramado espera definição das Coordenadorias Regionais para retomar 100% das aulas presenciais
Em Gramado as aulas, que iniciaram no dia 5 de maio em formato híbrido, permanecerão desta forma até que a Coordenadoria Regional da Educação e a Coordenadoria Regional da Saúde manifestem suas posições sobre o retorno de 100% dos alunos de maneira presencial. Mesmo com as duas doses da vacina contra o coronavírus (Covid-19) aplicadas e a imunização completa dos profissionais que atuam diretamente nas escolas, a Prefeitura de Gramado, por meio da Secretaria da Educação, mantém a alternância dos estudantes em salas de aula.
Segundo a secretária da Educação de Gramado, Simone Tomazelli Andreis a pasta tem realizado constantes reuniões com o Centro de Operações de Emergência (COE) da Prefeitura de Gramado e o Centro de Operações de Emergência de Educação, Conselho Municipal de Educação e Vigilância Sanitária. “As atuais normativas do Estado ainda não são claras sobre o retorno às aulas presenciais na sua integralidade”, disse.
“O novo decreto estadual reduz a distância entre os alunos de 1,50 metro para 1 metro. Na prática não há grande alteração na demanda já atendida nas escolas, que representa 50% dos alunos por sala. Estamos aguardando uma decisão da Secretaria Estadual da Saúde (SES) e da Secretaria Estadual da Educação, que deve ser publicada nos próximos dias pelo governo do estado, para tomarmos uma decisão com embasamento legal e avançarmos no retorno presencial na sua totalidade”, explicou Simone.
A secretária finaliza pedindo cautela sobre a decisão de retomar a integralidade das aulas presenciais. “Precisamos ter cautela para continuarmos atendendo os nossos alunos de maneira segura priorizando a vida e a saúde de todos. Assim que tivermos uma definição oficial dos órgãos competentes as escolas e a comunidade serão orientadas sobre medidas e procedimentos necessários ao retorno integral. Seguimos no formato híbrido, escalonamento semanal no ensino fundamental e um turno diário na educação infantil para cumprir os protocolos sanitários exigidos”, concluiu.