O autor faz uma análise crítica detalhada da noção de burnout, sobretudo quanto à afirmação de que se trata de uma doença, patologia, moléstia, enfermidade ou síndrome, conforme terminologia usada pelos autores da área.
Cita inúmeros argumentos que evidenciam as incoerências, incongruências, contradições e mesmo absurdos envolvendo a alegada “doença”.
De acordo com o psiquiatra, a noção de Burnout está mergulhada no que chama de “estado de confusão”. Seus pontos de vista coincidem com o de vários autores estrangeiros que tratam do assunto, mas aprofunda suas críticas ao citar dezenas de transtornos psiquiátricos que podem ser rotulados como “burnout”.
Lembra que 100% das pessoas pesquisadas pelo principal questionário usado para esse fim, o MBI, recebem, no mínimo, o “diagnóstico” de “burnout leve”, ou seja: todo mundo sofre de burnout.