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Pelotas apresenta o Programa Família Acolhedora a diversos municípios

A Prefeitura é responsável pela execução do Programa e já reduziu em 50% o número de abrigos na cidade e se tornou referência no Estado

Secretários de Assistência Social dos municípios de Alvorada, Morro Redondo, Capão do Leão, Turuçu e Arroio do Padre, participaram de uma apresentação feita pela Prefeitura de Pelotas nessa terça-feira (4), no auditório do Ministério Público, sobre o funcionamento do Programa Família Acolhedora. A ideia é incentivar a implementação da proposta em todo o Rio Grande do Sul.

Pelotas é referência no Estado para o Programa. Atualmente é o município com mais participantes – 33 meninos e meninas, e outros seis estão em processo de acolhimento. Os pedidos de apoio a outros municípios, para a implantação da iniciativa, têm sido uma constante, já que com cinco anos desde a implementação, o Município já reduziu em 50% o número de abrigos – de seis para três. No total, 205 crianças e adolescentes passaram pelos lares temporários, e dessas, 67 foram adotadas e 65 reintegradas às famílias biológicas.

O trabalho foi apresentado pelo secretário de Assistência Social de Pelotas, José Olavo Passo, e equipe, pela promotora da Infância e Juventude, Luciara Robe, com relato de duas meninas acolhidas e quatro mães acolhedoras – uma delas já fez dez acolhimentos em diferentes momentos.

Passos explica que o Família Acolhedora faz parte do plano de governo da prefeita Paula Mascarenhas, como forma de oferecer um lar temporário a crianças e adolescentes que tiveram os vínculos rompidos com as famílias originais, para evitar ou reduzir o tempo de abrigamento, até que uma solução definitiva seja encontrada – o retorno às famílias de origem ou a adoção por outras.

Antes, durante e depois do acolhimento, a equipe do Programa, formada por quatro servidores da Assistência Social do Município, acompanha as famílias e as crianças e jovens. Atualmente existem três famílias habilitadas a acolher, e a ideia é ampliar esse número para reduzir ainda mais o número de abrigos na cidade, especialmente entre os adolescentes.

Fonte
Ascom /PMP
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