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Fiscalização ao comércio ambulante será retomada em Caxias

Prefeitura deu prazo final de uma semana para que tendas sejam ocupadas na área central

A insatisfação de alguns ambulantes de origem senegalesa com o resultado do sorteio para definição dos espaços das tendas no Centro de Caxias do Sul é a motivação do novo atraso para a efetiva ocupação das áreas delimitadas. Em reunião com lideranças da categoria, secretários municipais definiram todos os ambulantes cadastrados no processo serão notificados sobre a necessidade de ocupação até a próxima sexta-feira (20/05).

A partir desta data, com apoio das forças de segurança, a fiscalização da Secretaria do Urbanismo intensificará a atuação na área central para coibir o comércio ambulante fora das áreas acordadas com as lideranças da categoria. A ação consistirá na apreensão de todos os produtos expostos, visando assegurar que as calçadas fiquem liberadas para a circulação de pedestres.

“Estamos há mais de um ano tratando de assunto, construindo uma solução na base do diálogo e ouvindo a todos os segmentos envolvidos. A alternativa é temporária, mas atende, se não integralmente, as demandas dos ambulantes, do comércio formal e da comunidade. Sabemos que não agradamos a todos, mas foi a melhor solução para o momento. Mas é certo que a Prefeitura exigirá o cumprimento do que foi acordado. Não aceitaremos mais a exposição e venda de produtos nas calçadas”, assegurou o prefeito Adiló Didomenico.

De acordo com os secretários envolvidos, a maioria dos ambulantes está decidida a assumir a tenda, no local sorteado, mas não o fez por medo de represálias dos contrários. “Dos mais de 90 cadastrados, em torno de 80% estão satisfeitos e querem usar as tendas”, argumenta o diretor da Fiscalização do Urbanismo, Rodrigo Lazzarotto.

Em paralelo a esta situação, o secretário do Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego, Elvio Gianni, e a secretária de Governo, Grégora Fortuna dos Passos, já iniciaram conversações visando à prospecção de alternativas para, futuramente, viabilizar a construção de um centro comercial popular. A iniciativa se constitui na segunda etapa para abolir, integralmente, o comércio ambulante da área central da cidade.

Um empresário, proprietário de imóvel no Centro, já manifestou interesse em participar do projeto que tem prazo de execução estimado para 12 a 18 meses. “Tudo é ainda preliminar, mas já estamos preocupados com o passo seguinte, que é determinação do prefeito”, explicou Gianni.

Fonte
PMCS
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