Tecnologia & Inovação

Manter a estrutura original ou inovar: como é feita a restauração de um edifício histórico

Se desejado, é possível dar um toque moderno aos edifícios antigos, assim como aconteceu com a Catedral de Notre Dame, em Paris, por exemplo

Restaurar e conservar edifícios e outros patrimônios históricos nem sempre são tarefas fáceis, porque requerem a expertise de diferentes áreas do conhecimento e estudos aprofundados, associados às melhores tecnologias. A conservação de um patrimônio histórico é importante para preservar o registro da história de um povo e de uma região, além de manter um legado que deve ser devidamente protegido para as gerações posteriores.

“O arquiteto e urbanista trabalha para garantir a preservação de monumentos e conjuntos históricos, respeitando as paisagens naturais e urbanas, para preservar a identidade cultural de um determinado local. Para um melhor resultado, sem dúvida, é possível a participação de outros especialistas, como engenheiros, arqueólogos, historiadores, restauradores etc”, diz Paula Katakura, arquiteta e urbanista do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT).

Toque mais moderno

Muitas vezes, há um desejo de dar um toque moderno aos edifícios antigos. No entanto, uma restauração histórica fiel inclui a manutenção da estrutura e da forma do edifício. “As intervenções no patrimônio histórico podem incluir novos usos ou a manutenção do original. Existem teorias que sugerem manter os materiais já existentes ao utilizar métodos tradicionais de conservação, ou, se necessário e desejado, empregar novas técnicas de restauração, ao fazer uso de novos materiais”, explica a arquiteta Paula.

A Catedral de Notre Dame, em Paris, por exemplo, está recebendo um redesenho e novas instalações, a pedido dos gestores do edifício, e muitos profissionais afirmam que as intervenções contemporâneas não dialogam com a estrutura original do monumento. “Já o Museu Paulista é um exemplo de utilização de novas tecnologias. Ele foi modelado em 3D, com o uso de escaneamento a laser e drones. Essa tecnologia gerou nuvens de pontos, que permitiram obter a geometria precisa da construção e também detectar patologias, problemas nas fachadas, revestimentos e coberturas”, conclui a arquiteta.

Sobre o Instituto Mauá de Tecnologia

O Instituto Mauá de Tecnologia – IMT promove o ensino científico-tecnológico há 60 anos, visando formar recursos humanos altamente qualificados. Com dois campi, localizados em São Paulo e São Caetano do Sul, o IMT conta com um Centro Universitário e um Centro de Pesquisas. O Centro Universitário oferece cursos de graduação em Administração, Design e Engenharia, e recentemente lançou dois cursos de TI: Ciência da Computação e Sistemas de Informação.

Na pós-graduação, são oferecidos cursos de atualização, aperfeiçoamento e especialização (MBA), nas áreas de Gestão, Design, Engenharia e Tecnologia da Informação. O Centro de Pesquisas desenvolve tecnologias para atender às necessidades da indústria e atua como importante elemento de ligação entre as empresas e a academia.

Via
RPMA Comunicação
Fonte
Rodrigo Santos
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