CASPA: dermatologista dá dicas de prevenção

A baixa umidade do ar, o chuveiro quente e o consumo de comida gordurosa somados ao estresse podem causar o aparecimento de descamação no couro cabeludo. É a famosa caspa. Ela recebe o nome de dermatite seborreica e conta com a participação de um fungo chamado de Pityrosporum ovale.

“A caspa não é um tipo de micose, mas sim uma inflamação crônica com a ação de um fungo oportunista”, explica a dermatologista Natalia Cymrot. Como acontece com a acne, a maior atividade das glândulas sebáceas ocorre sob a ação dos hormônios androgênicos, por isso, o início dos sintomas da dermatite seborreica ocorre geralmente após a puberdade.

A caspa não é contagiosa, sendo necessária uma predisposição para que seja desencadeada. Ela é caracterizada por coceiras, vermelhidão, descamação e liberação de flocos de cor branca a amarelada e algumas vezes, mau cheiro na região afetada. As características da doença são a produção de oleosidade, descamação e coceira. A caspa ocorre predominantemente no couro cabeludo, mas também pode surgir na região da barba, pálpebras, sobrancelhas e nas orelhas.

“A dermatite seborreica tem caráter crônico, com tendência a períodos de melhora e de piora, acometendo tanto homens quanto mulheres e é uma das principais queixas nos consultórios dermatológicos”, diz a especialista. A doença não tem cura, mas pode ser controlada. No consultório, os médicos dermatologistas indicam cremes, loções, xampus a base de antifúngicos.

Para evitar a caspa, a Dra. Natalia Cymrot afirma ser importante mudar algumas atitudes do dia-a-dia, como:

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