O projeto Limpeza dos Mares do último sábado (02) retornou após um ano à Ilha do Arvoredo, ao norte da Ilha de Santa Catarina, no local chamado Saco do Capim, onde é permitido o mergulho. E mais uma vez a surpresa foi encontrar uma grade quantidade de lixo, tanto no costão como agora também no fundo do mar.
No costão, o recorde que encheu sacos e sacos foi as garrafas plásticas de vários tipos e tamanhos – incluindo peças da Malásia e da China. Também foram encontrados muitos calçados, entre sapatos, chinelos e sandálias, vários pedaços de isopor e tonéis de óleo.
Já no fundo do mar, pneus, restos de cabos e redes, pedaços de metal e canos de fero e chumbo. Ao todo foram contabilizados mais de 1,1 tonelada, destinada para reciclagem.
O projeto com isso chegou, na sua 32ª, etapa desde 2014, à triste marca de 120,9 toneladas de resíduos retirados do fundo dos mares, praias, rios e costões de Santa Catarina.
Foram 60 voluntários, entre mergulhadores e a turma que se dividiu entre o costão e a separação do lixo na embarcação-mãe – a Acquanauta III. Além dela, barcos da BOATLUX e da Polícia Militar Ambiental auxiliaram na realização.
O Projeto Limpeza dos Mares é uma realização da ACATMAR, Mundo Mar, Escola de Mergulho Acquanauta Floripa, e conta com o patrocínio mantenedor do Fort Atacadista. Nesta edição conta com o apoio da Prefeitura de Florianópolis, da Capitania dos Portos de SC, do Corpo de Bombeiro Militar de SC, da Polícia Militar Ambiental SC, da Rede Laço, do NEPOM, do ICMBio e das empresas Companhia da Praia, do Iate Clube Veleiros da IlhaMedilona, da BoatLux, P & P Polímeros, Floripa Eco Sacolas Ecológicas, Plastkolor e Atacado Vitória.