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Estância Velha torna lei o Programa Mulheres Protegidas

O Programa Mulheres Protegidas se tornou lei em Estância Velha. Em atividade desde o início de 2021, o programa oferece suporte e segurança às vítimas de violência doméstica e se tornou lei após aprovação pela Câmara de Vereadores, na última terça-feira (20).

Atualmente, 45 mulheres com medidas protetivas são acompanhadas pela patrulha especializada. No ano passado, ano em que o programa foi criado pela Secretaria de Segurança, os agentes da Guarda Municipal monitoraram a rotina de 52 vítimas de violência doméstica. Além disso, 18 homens foram presos por violar as medidas protetivas.

Desde o lançamento do Mulheres Protegidas, diversas ações foram desencadeadas para formar uma rede de proteção às vítimas de violência doméstica. Uma dessas ações foi a formação do Grupamento de Proteção à Mulher (GPM) da Guarda Municipal. O GPM é o responsável por uma das pontas do programa, fazendo o acompanhamento periódico das mulheres que sofrem ameaças ou são vítimas de violências e estão sob medidas protetivas.

O Mulheres Protegidas garante, ainda, assistência psicológica e jurídica às vítimas, através do envolvimento do Centro de Referência da Mulher (CRM), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social.

Além disso, o programa é o único na região metropolitana que possui um convênio com o Instituto Avon e a Rede Accor de Hotéis, para que as mulheres que estão sob risco de vida possam sair imediatamente de suas casas até que os casos sejam analisados pelo Poder Judiciário.

Por meio de um aplicativo, desenvolvido gratuitamente, os servidores monitoram pelo celular informações sobre todas as pessoas que devem ser protegidas. Com uma viatura exclusiva, os policiais, em parceria com Fórum, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e o CRM, realizam rondas diárias no local de moradia e trabalho da vítima, além de transitar na escola das crianças.

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