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Grupamento Ambiental de São Leopoldo resgata duas cobras

O Grupamento de Defesa Ambiental (GDA), Ipson Pavani, de São Leopoldo, atendeu duas ocorrências envolvendo o resgate de cobras nesta semana.

Na terça-feira (28), uma cobra-coral foi removida do pátio de uma casa na rua Nordeste, bairro Duque de Caxias. Já na quinta-feira (2), uma cobra-cipó estava em uma casa na rua Padre Pedro Lenz, bairro Cristo Rei.

Nos dois casos, o GDA foi acionado por meio do telefone 153 e os agentes foram aos locais. As duas serpentes foram recolhidas e levadas até a Base Ecológica do Rio Velho, local adequado para as espécies.

Cobra-coral

A cobra-coral só ataca quando se sente ameaçada, mas é uma das serpentes mais peçonhentas do Brasil, já que seu veneno atinge o sistema nervoso e a picada é bastante dolorida. Em caso de picada, o tratamento é feito com soro antielapídico e precisa ser realizado por um profissional da saúde logo após o ataque.

São animais de hábitos semi-fossoriais, ou seja, passam parte do tempo debaixo do solo. Não são consideradas agressivas, estando, geralmente, escondidas em vegetação rasteira, em buracos e debaixo de troncos e pedras. As corais-verdadeiras são animais carnívoros, alimentando-se, por exemplo, de cecílias, outras serpentes, peixes e animais invertebrados. Variação em relação ao comportamento pode ser observado a depender da espécie estudada.

Cobra-cipó

Cobra-cipó

Serpente não peçonhenta de tamanho mediano a grande, possui corpo muito delgado e cauda muito longa. Alimentam-se de anuros e de lagartos. Ovípara, há registros de fêmeas que portam de quatro a dez ovos. No bote, os indivíduos elevam a parte superior do corpo, inflam e achatam lateralmente o pescoço e escancaram a boca. Apesar de possuir veneno, essa espécie não é capaz de matar seres humanos.

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