Saúde

Microbiota muda com o envelhecimento

A longevidade tem sido possível graças aos melhores hábitos de vida e de alimentação, e ao maior acesso a serviços de saúde, medicamentos e tratamentos, mas também está intimamente relacionada à saúde intestinal do indivíduo, que pode ser refletida no envelhecimento saudável e na própria sobrevivência.

O cuidado com o intestino se tornou vital para a manutenção da saúde na medida em que estudos demonstraram a sua capacidade para a prevenção de enfermidades – por abrigar aproximadamente 70% das células imunológicas do organismo, além de diferentes microrganismos que interferem diretamente na saúde.

Dos 100 trilhões de microrganismos que compõem a microbiota – número 10 vezes maior que a quantidade de células humanas –, 70% estão concentrados no intestino. Com mais de 1000 espécies diferentes, esses seres microscópicos mantêm uma convivência harmoniosa no trato gastrointestinal.

No entanto, durante o processo de envelhecimento a microbiota também passa por várias alterações fisiológicas, assim como ocorre com as células, os tecidos e os órgãos do corpo humano, e essa população benéfica tende a diminuir e dar mais espaço aos microrganismos oportunistas, que podem causar sérios riscos à saúde.

Os idosos também apresentam um declínio natural de diversas funções do sistema digestivo como, por exemplo, alteração no peristaltismo – movimentos realizados pelos intestinos com objetivo de expelir o bolo fecal.

Essas alterações naturais que ocorrem ao longo da vida podem levar à proliferação de bactérias patogênicas causando um desequilíbrio da microbiota intestinal, reduzindo a capacidade de absorção de nutrientes e, consequentemente, levando à carência de vitaminas.

“Além disso, essas alterações facilitam o surgimento de distúrbios do trato gastrointestinal, entre os quais a constipação”, explica Adrianne Machado, analista do Departamento de Ciências e Pesquisas da Yakult do Brasil.

Por todas essas razões, na terceira idade é importante manter um cuidado maior com a microbiota intestinal para evitar doenças, especialmente infecções, que geralmente ocorrem como consequência do declínio fisiológico e das respostas imunes.

Para ter um intestino sadio, entre outras ações, é importante ingerir alimentos que auxiliam a manter o equilíbrio da microbiota intestinal, como o probiótico Lactobacillus casei Shirota – exclusivo da Yakult –, presente nos leites fermentados da marca.

Comprovações científicas

Inúmeras pesquisas já conseguiram demonstrar que a ingestão do probiótico Lactobacillus casei Shirota promove efeitos benéficos à saúde. Um desses estudos foi desenvolvido pelo Departamento de Imunologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Juntendo, em Tóquio, no Japão.

Publicado no The Journal of Nutrition, em 2007, ele demonstrou que o consumo regular do Lactobacillus casei Shirota influenciou de forma positiva a atividade das células do sistema imune em indivíduos de meia-idade e idosos (Effects of a fermented milk drink containing Lactobacillus casei strain Shirota on the human NK-Cell activity).

Outra pesquisa com idosos, publicada em 2011 no British Journal of Nutrition, também realizada no Japão, mostrou que o consumo contínuo de leite fermentado com o probiótico da Yakult pode contribuir positivamente para o alívio da gastroenterite causada pelo norovírus.

Isso graças ao restabelecimento do equilíbrio da microbiota (Effect of the continuous intake of probiotic-fermented milk containing Lactobacillus casei strain Shirota on fever in a mass outbreak of norovírus gastroenteritis and the faecal microflora in a health service facility for the aged).

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