Recomendações sobre o uso do repelente

Alguns cuidados específicos sobre o uso do repelente devem ser tomados para que o repelente tenha ação efetiva e que previna doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. As dicas são da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).

O uso do repelente não inibe a proteção solar

“Passe o filtro na pele e após ser absorvido, o repelente pode ser aplicado, no máximo três vezes ao dia, dependendo da exposição e também suor. Evite o uso excessivo, pois o produto tem substâncias tóxicas, que podem causar danos à saúde e antes de dormir, tomar banho com sabonete para que o produto seja eliminado da pele.

Em casos de ferida e machucado, não é indicado utilizar o produto, principalmente se estiver aberta, pois a substância pode agravar o estado e atrasar a cicatrização”, alerta Rodrigo Lima, diretor da SBMFC.

Após a aplicação é imprescindível lavar as mãos

Para que não haja contato da substância com boca e olhos que, assim como o nariz, devem ser protegidos no momento da aplicação no rosto, que pode e deve receber a proteção, com aplicação em locais ventilados para que não ocorra acúmulo da substância no ambiente.

Em bebês de até seis meses, o uso de repelente não é recomendado

Não há nenhum produto registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que assegure o uso nessa faixa etária. As orientações são proteger a criança com roupas leves, porém compridas como mangas e calças, além de, na hora de dormir ou do descanso, utilizar o mosqueteiro.

É importante também que pais ou cuidadores sempre fiquem atentos ao ambiente da criança. “Antes de dormir verifique se nos colchões, lençóis, travesseiros e em áreas como cantos de parede, embaixo do berço, não há nenhum inseto antes de colocar a criança para dormir”, explica Lima.

Os idosos podem utilizar o produto normalmente, porém com cuidado na aplicação devido a fragilidade da pele.

As mulheres grávidas também podem e devem fazer uso do repelente, aplicando nas partes expostas; nas que ficam cobertas pela roupa não há necessidade de aplicação.

Sintomas

Ao identificar sintomas como fortes dores no corpo, cabeça, vômitos e náuseas constantes é necessário procurar atendimento em uma Unidade de Saúde. “A dengue pode ser confundida com outras viroses como a gripe e o diagnóstico é importante para definir o tratamento”, ressalta o médico.

Diagnóstico

O diagnóstico pode ser feito apenas pelo exame clínico. Os exames de sangue só são indicados para quadros suspeitos de potencial gravidade ou quando há dúvida no diagnóstico. Lima ainda alega que se não for diagnosticada a tempo, a doença pode levar a pessoa à morte. A doença, principalmente a dengue hemorrágica, pode agravar o quadro clínico do paciente se não diagnosticada e tratada a tempo.

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