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Centro de Cultura Ordovás recebe mais de 200 visitantes

As exposições neste final de semana: “Poesia absurda de uma pedra em meio ao caos” e "Horto de díspares criaturas" seguem em cartaz até o dia 14 de maio

A terceira rodada de visitas guiadas às exposições em cartaz na Galeria de Artes e na Sala de Exposições do Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho foi um sucesso nesta sexta-feira (14). O evento reuniu mais de 200 visitantes durante o final de semana, despertando fascínio diante dos trabalhos expostos.

As exposições ‘Horto de díspares criaturas’ de Mario Cladera e ‘Poesia absurda de uma pedra em meio ao caos’ de Verlu Macke, com curadoria de Silvana Boone, seguem em cartaz até o dia 14 de maio. As visitas guiadas marcam a abertura das exposições e proporcionam contato com as obras. A mediação dos artistas aproxima ainda mais o público da linguagem artística presente em ambos os espaços.

Foto: Divulgação/PMCS

A exposição ‘Horto de díspares criaturas’, em cartaz na Galeria de Artes do Centro de Cultura Ordovás, apresenta obras do escultor alemão-uruguaio Mario Cladera. A mostra reúne peças em pequenos formatos, variando de 6 cm a 35 cm, fundidas em bronze ou modeladas e queimadas em cerâmica raku.

De forma poética e sensível, o escultor Mario Cladera explora a figura humana e seus significados antropológicos, culturais, políticos e sociais. ‘Eu busquei falar da vida, do mundo e expor aquilo que me incomoda. Tento fazer coisas que não são belas, mostrando a beleza de outra maneira’, destaca o artista.

Visitar a exposição “Horto de díspares criaturas” é como entrar em um jardim. Nele, cada escultura está plantada de diferentes formas. Livres, elas despertam curiosidade por serem diferentes levando os visitantes à reflexão.

A exposição ‘Poesia absurda de uma pedra em meio ao caos’, de Verlu Macke e com curadoria de Silvana Boone, está em cartaz na Sala de Exposições do Ordovás. A mostra apresenta cerca de 30 obras em pintura, desenho e três livros. A artista explora a inércia e a falta de mobilidade da pedra como representação do humano paralisado, consciente ou inconsciente do tempo e espaço.

“A mostra foi construída durante a pandemia. No processo criativo que a Verlu foi desenvolvendo em 2020 e 2021, ela usou a pedra como elemento simbólico. A pedra funcionou como uma espécie de alter ego dentro da questão de se sentir imóvel e inerte durante o distanciamento social,” conclui a curadora da exposição, Silvana Boone.

“Poesia absurda de uma pedra em meio ao caos” é como um poema que instiga os visitantes a interpretá-lo mostrando que a delicadeza e a inspiração podem ser encontradas onde menos se espera, ou seja, em uma pedra.

As exposições podem ser visitadas nos seguintes horários: segundas, das 9h às 16h; terças a sextas, das 9h às 22h; sábados, domingos e feriados, das 16h às 22h. Ambas ficam em cartaz até o dia 14 de maio.

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