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A atuação do advogado no pós-pandemia no Brasil

Como os profissionais do direito podem se adaptar às mudanças e oportunidades trazidas pela crise sanitária

A pandemia da Covid-19 trouxe grandes desafios e impactos para o segmento jurídico no Brasil. Com o isolamento social, os escritórios de advocacia tiveram que se reinventar para manter o fluxo de atividades e entregas, investindo em tecnologia, segurança da informação e gestão. Além disso, o Poder Judiciário implementou medidas para garantir a qualidade do trabalho e o acesso à justiça à população, como o Juízo 100% Digital, o Balcão Virtual, a Plataforma do Poder Judiciário e o Programa Justiça 4.0.

Diante desse cenário, como será a realidade do advogado no pós-pandemia? Quais são as competências, habilidades e estratégias necessárias para se manter competitivo e atualizado? Neste post, vamos abordar algumas tendências e dicas para os profissionais do direito se adaptarem ao novo normal.

Especialização e nicho de mercado

Uma das tendências para o advogado no pós-pandemia é a especialização em áreas específicas do direito, que demandam conhecimento técnico e experiência. Alguns setores que se destacam são: infraestrutura, biodireito, entretenimento, agronegócio e novas tecnologias. Esses nichos de mercado têm uma série de particularidades e oportunidades que exigem do advogado uma capacidade de identificar as necessidades dos clientes e oferecer soluções personalizadas.

Para se especializar em um nicho de mercado, é importante que o advogado busque atualização constante, através de cursos, livros, artigos, eventos e redes de contato. Além disso, é fundamental que ele conheça bem o seu público-alvo, suas dores, desejos e expectativas. Assim, ele poderá se posicionar como um parceiro do negócio do cliente, gerando valor e confiança.

Gestão e inovação

Outra tendência para o advogado no pós-pandemia é a gestão eficiente e inovadora do escritório de advocacia. Isso envolve aspectos como: estratégia, marketing jurídico, produção jurídica e controladoria, gestão de equipes e controle financeiro. O advogado precisa ter um conhecimento profundo dessas áreas para otimizar os processos internos, reduzir custos, aumentar a produtividade e a qualidade dos serviços prestados.

Para isso, é essencial que o advogado invista em tecnologia e ferramentas digitais que possam facilitar a sua rotina. Por exemplo: software jurídico com armazenamento em nuvem, plataformas de videoconferência, inteligência artificial e análise de dados. Essas soluções permitem ao advogado automatizar tarefas repetitivas, gerenciar melhor os prazos e as demandas, acompanhar os indicadores de desempenho e tomar decisões mais assertivas.

Competências e soft skills

Por fim, uma tendência para o advogado no pós-pandemia é o desenvolvimento de competências e soft skills que possam diferenciá-lo no mercado. Algumas delas são: negociação, empreendedorismo, liderança e solução rápida de problemas. Essas habilidades são importantes para que o advogado possa se comunicar melhor com os clientes, colegas e parceiros, lidar com situações adversas, criar oportunidades de negócio e inovar na sua área de atuação.

O termo soft skills quer dizer, em português, habilidades interpessoais. São aquelas que se referem à relação entre as pessoas.

Para desenvolver essas competências e soft skills, é recomendável que o advogado busque cursos, treinamentos, mentorias e feedbacks que possam ajudá-lo a aprimorar as suas capacidades. Além disso, é fundamental que ele tenha uma atitude proativa, curiosa e colaborativa, buscando sempre aprender com as experiências alheias e compartilhar as suas.

Conclusão

A atuação do advogado no pós-pandemia no Brasil está marcada por mudanças e oportunidades. Para se adaptar a esse novo cenário, o advogado precisa se especializar em nichos de mercado, investir em gestão e inovação e desenvolver competências e soft skills. Assim, ele poderá se destacar no segmento jurídico e oferecer serviços de qualidade e valor aos seus clientes.

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