Canoas em alerta para casos de esporotricose em gatos
Bem-Estar Animal informa que a doença é causada por um fungo e afeta felinos e humanos
Devido ao aumento no registro de casos, a Secretaria Municipal de Bem-Estar Animal (SMBEA) alerta para o risco de contaminação de esporotricose em gatos. A doença, que afeta felinos e humanos, é causada por um fungo que está naturalmente presente no solo e na casca de árvores. Por isso, os gatos estão mais suscetíveis a contrair a doença.
A melhor forma de prevenção é a castração, o que evita que os gatos entrem em disputas com outros animais. Também é fundamental mantê-los dentro de casa, pois a probabilidade do gato contrair a doença ao sair é muito alta devido ao alto índice de contaminação que vem sendo registrado.
Alguns dos principais sintomas da esporotricose são: aparecimento de feridas de difícil cicatrização, lesões e secreções na pele, apatia, dificuldades para respirar e a perda localizada de pelos. Se o animal contraiu a doença, é necessário levá-lo a um médico veterinário para confirmar o diagnóstico. Neste caso, deve-se isolar o animal de outros, fazer o tratamento diário correto e se proteger sempre que fizer contato, com o uso de luvas e mangas compridas. Pessoas inscritas no CadÚnico e com renda familiar de até três salários mínimos, que residam em Canoas, podem procurar atendimento veterinário gratuito na SMBEA.
“O principal é reforçar que os animais devem permanecer em casa, evitando assim que o gato se contamine e leve a doença para os tutores e os demais bichos da casa. Uma vez que o animal apresente os sintomas, é fundamental ter um diagnóstico rápido. Com a evolução da doença, o tratamento acaba sendo mais longo, e o risco de contaminação é maior. Fazendo o procedimento correto é possível observar a melhora dos animais”, destaca a secretária da SMBEA, Fabiane Borba.
Desde o dia 15 de agosto, quando foi feito o primeiro levantamento, houve o registro de 26 casos da doença em felinos em Canoas. A SMBEA está alinhada com a Secretaria Municipal de Saúde, realizando reuniões e promovendo ações de conscientização com médicos e veterinários para a correta notificação dos casos.
Caso o gato venha a óbito com a doença confirmada, o animal não deve ser enterrado, para que não haja o risco de contaminar o solo. Neste caso, o corpo deve ser entregue à Secretaria de Bem-Estar Animal, que fará a destinação correta.