A pesquisa de preços da cesta básica do primeiro mês de 2018 apresentou uma variação negativa de -0,42% em comparação ao mês de dezembro. O produto que apresentou a maior queda foi o extrato de tomate, com -41,80%. Já o produto que apresentou a maior alta, foi o tomate, variando em média 15,28%. Confira aqui a variação de preços.
Coincidentemente, o maior aumento em dezembro foi o do extrato de tomate e a maior redução foi o do tomate. No caso do extrato de tomate, a redução do preço em janeiro deve-se em muito a presença das marcas tradicionalmente com menor preço, o que, em comparação ao mês anterior, acabou trazendo os preços para os patamares que normalmente são praticados no mercado. Já o tomate, como grande parte dos hortifrutigranjeiros, sofre influência de diversos fatores como o clima, a safra, o transporte e a cadeia produtiva até chegar ao consumidor. Segundo o diretor do Procon, Clovis Okada, uma dica para economizar na compra de hortifrutigranjeiros, que oscilam muito de valor nesta época, é frequentar as feiras organizadas por produtores: “Além de garantir um produto novo, recém colhido e com procedência, na grande maioria das vezes o preço também compensa, pois a venda é direta ao consumidor, afastando a ação de atravessadores que acabam encarecendo os produtos.”
O objetivo da pesquisa realizada pelo Procon é coletar o menor preço e a marca de cada item pesquisado. Ao identificá-los, nos quatro fornecedores, é realizada a comparação e a variação de preços com o mês anterior. Com isso, busca-se estimular e incentivar os consumidores a realizar uma prévia pesquisa de preços, antes de comprar os produtos. “Ao adquirir o hábito de pesquisa e comparação de preços, o consumidor poderá otimizar o seu poder de compra e se surpreender com a economia”, diz a pesquisadora.
Atendimentos de Procon em 2017
Em 2017, foram registrados através do software Sindec, que registra as demandas consumeristas do Procon, 6.595 atendimentos. São quase 550 atendimentos/mês registrados, além de dúvidas retiradas por telefone e audiências de conciliação realizadas no órgão.
As maiores reclamações dos consumidores leopoldenses foram referentes a serviços essenciais (telefonia fixa e celular, energia elétrica, água/esgoto entre outros) com 2.381 atendimentos, seguido por produtos (vício, assistência técnica, cumprimento de oferta, não entrega, contrato, entre outros) com 1.499 atendimentos e serviços privados (TV por assinatura, cursos, provedores, entre outros) com 1.422 atendimentos.
Os números são expressivos e representam uma amostragem das reclamações consumeristas no município de São Leopoldo. “O Procon tem por objetivo o bom atendimento aos munícipes e a efetividade na solução de demandas envolvendo relações de consumo. O percentual de resolutividade do órgão aproxima-se dos 75%” – avalia Okada.