O sábado (3/2) de sol foi animado pela programação da 35ª Oficina de Música com o passeio ciclístico musical Bicicletando na Oficina. A ação foi organizada pela Fundação Cultural de Curitiba com a Ciclo Iguaçu – Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu. Enquanto pedalavam pelos parques e espaços escolhidos para o trajeto, os participantes também puderam assistir a apresentações musicais variadas em cada parada.
O diretor administrativo e financeiro da Fundação Cultural de Curitiba, Cristiano Morrissy, acompanhou o grupo em sua bicicleta. “É uma ótima ideia unir música e bicicleta em um evento como esse”, comentou. O coordenador de etnias da Fundação, Carlos Hauer, explicou que o conceito do passeio está em sintonia com o da Oficina em si. “Além de misturar bicicleta com música, mistura diversos estilos musicais”, disse.
O bom tempo foi comemorado pelo coordenador geral da Ciclo Iguaçu, Fernando Rosenbaum. “A ideia dessa ação é aproximar as pessoas com atividades que promovem a conexão”, afirmou.
O passeio começou na Praça de Bolso do Ciclista, na Rua São Francisco, onde o grupo Maracatu Aroeira apresentou seu forte batuque. Uma das fundadoras do grupo, a batuqueira Matê Magnabosco, aprovou a presença do estilo afro-brasileiro na Oficina. “É fundamental que faça parte da programação”, afirmou.
O circuito teve ainda paradas no Bosque do Papa, com concerto do pianista Estefan Iatcekiw, no Centro de Criatividade do Parque São Lourenço, com show do grupo Choro e Seresta, e na Horta Comunitária do Jacu, com apresentação do Quinteto Bananeira Brass Band.
Passeio em família
O casal Nicolas Masuelle e Marketa Cerenova aproveitou a viagem que tem feito pela América do Sul para participar do passeio. “É uma boa ideia para conhecer Curitiba e os pontos turísticos”, disse Masuelle, que é argentino. Sua esposa e o filho, Ernesto, são da República Tcheca, onde a família mora.
A viagem é feita, na maior parte, por bicicletas de bambu de construção própria. A estadia em Curitiba vai totalizar duas semanas, e o passeio foi uma grata surpresa. “A música e a excursão em grupo tornam tudo ainda mais interessante”, disse Marketa.