O pré-candidato a presidência da República, Geraldo Alckmin, esteve no Rio Grande do Sul na quarta-feira (30), onde cumpriu diversas agendas. Acompanhado do líder da Bancada do PSDB, deputado Lucas Redecker, Alckmin palestrou na Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha, para um público formado por empresários e imprensa. Antes do encontro, Alckmin almoçou com mais de 60 lideranças partidárias, entre prefeitos, vereadores, pré-candidatos e lideranças de partidos apoiadores, em Novo Hamburgo.
Alckmin deu início à sua explanação questionando a possibilidade do Brasil voltar a crescer de forma forte e sustentável, visando dobrar a renda dos brasileiros. “O Brasil se tornou um país caro. A primeira coisa que precisamos fazer é acertar as contas públicas porque senão não há confiança. O mercado mostra o valor presente. Por isso é fundamental também termos uma agenda de competitividade”, ressaltou. Para ele, não tem solução sem crescimento. E apontou reformas que considera emergenciais: a tributária, a previdenciária, a política e a de Estado. “É preciso termos um sistema mais justo e também o voto distrital”, complementou.
O pré-candidato reforçou a necessidade de estabelecer abertura comercial (acordos de comércio exterior para oferecer competitividade), de crédito, e de fortes investimentos em tecnologia e inovação. “Temos que desburocratizar as pesquisas, tanto a acadêmica como a aplicada”, avaliou. Geraldo Alckmin falou também sobre a segurança jurídica, que resulta em atração de investimentos, num bom marco regulatório, despartidarizar as agências de Estado, agregando valor, segurança pública e ainda sobre a integração de modais. “A infraestrutura do país é precária”, assinalou.
DOCUMENTO – O pré-candidato recebeu, das mãos do presidente da ACI, Marcelo Lauxen Kehl, um documento compilando, de forma sintética e clara, a posição da entidade sobre a Reforma Constitucional. O material elaborado tem como base o movimento do CHEGA! É hora de mudar o Brasil, lançado em julho de 2017. Este posicionamento da ACI está sendo entregue a todos os pré-candidatos que se fizerem presentes na entidade.
No ofício, a ACI ressalta que as empresas associadas são responsáveis por cerca de 113.389 postos de emprego em suas linhas de produção, atividades de serviço e comércio. Cita ainda que eleições representam um momento supremo e inigualável na vida de um país, sendo o momento no qual cada cidadão manifesta, de forma livre e espontânea, sua escolha em relação aos candidatos que lhe parecem ser os melhores.
“No documento, a ACI busca colher alguns dos temas mais urgentes e necessários em prol do futuro da região e do país, abrangendo reforma política, reforma previdenciária, infraestrutura, gestão fiscal do Estado brasileiro, licenciamentos ambientais, avanços e segurança de decisões da justiça trabalhista, e correção de defasagem da tabela do Imposto de Renda”, destacou o presidente.