Santa Catarina

Estudo da CNM mostra que 35 municípios do Sul possuem mais eleitores que habitantes

Com a proximidade das eleições, estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) indica a quantidade de eleitores da região Sul e as cidades que possuem mais eleitores que habitantes. De acordo com a entidade, em 35 cidades há mais eleitores que habitantes. Delas, 20 são de Santa Catarina; e 14 são do Rio Grande do Sul. Apenas um Município do Paraná tem mais eleitores do que habitantes.

A maior disparidade ocorre no Município Piratuba (SC), com 558 eleitores a mais que habitantes. Em seguida aparece, Guatambú, também em Santa Catarina, com diferença de 557. No entanto, o Estado com maior número de eleitores é o Rio Grande do Sul, com 8,3 milhões de votantes, correspondendo a 39,08% do total. Em segundo lugar está o Paraná, com 7,9 milhões e 37,26% do total. Por fim, Santa Catarina tem pouco mais de 5 milhões de votantes.

De acordo com o estudo, ao considerar as estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 21,2 milhões de pessoas do Sul estão aptas a votar. Se comparado com a estimativa populacional mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 29,6 milhões de habitantes na Região em 2017, os eleitores sulistas representam 71,75% da população.

No geral, o perfil eleitoral brasileiro de 2018 contabiliza 146,1 milhões de pessoas aptas a votar nas 5.568 cidades brasileiras. Entre os 231 Municípios com mais eleitores que habitantes, 75 são de Minas Gerais, Estado com mais cidades nessa situação; seguida de São Paulo e Santa Catarina com 29 e 20 Municípios, respectivamente. No entanto, a maior disparidade ocorre em Canaã dos Carajás (PA), que tem 3.857 eleitores a mais que habitantes. O segundo é Cumaru (PE), com diferença de 3.396. No Rio Grande do Norte, o Município de Severiano Melo possui 3.150 e registra 6.149 eleitores.

“O que este estudo demonstra é que, em 231 cidades do Brasil, o número de eleitores é maior do que a população. Se por um lado isso pode ser explicado pela mobilidade das pessoas que mudam o domicílio eleitoral para suas cidades de origem ou para cidades litorâneas, podemos também alertar para uma reclamação constante dos gestores municipais – a de que as suas respectivas populações estão subestimadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística”, destaca o presidente da CNM, Glademir Aroldi.

Tabela 3 – Municípios com os dez menores eleitorados na Região Sul, em 2018

 

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