Exposição fotográfica traz reflexões sobre conceitos de finito e infinito

A mostra coletiva IN-finito entra em cartaz no Memorial do Rio Grande do Sul na próxima sexta-feira (6). Serão apresentadas imagens de 42 fotógrafos gaúchos e um carioca, com reflexões sobre os conceitos de Finito e Infinito. Com projeto e curadoria do arquiteto e artista visual Anaurelino Barros Neto e do fotógrafo Jorge Aguiar, a exposição propõe um diálogo com o público por meio das construções de cada artista. A mostra ocorre até o 19 de agosto, no segundo andar da instituição (Sala Múltiplos Usos), com entrada franca.

Anaurelino revela que a mostra foi concebida a partir do seu projeto de pesquisa sobre o tema Finito – Infinito, em 2016. A exposição apresenta o olhar dos fotógrafos em relação a esses conceitos, cujas teorias foram elucidadas por dezenas de filósofos e pensadores ao longo da história da Filosofia e da Literatura.

“O IN-finito foi, muitas vezes, definido e visto como uma abstração, que vai da simbologia matemática ao indecifrável, ao inatingível, ao que chamariam de Uno. Já o Existencialismo define o homem como temporal, feito para morrer. Portanto, o Finito é tratado como o fim de tudo, desse modo o homem necessita encontrar um sentido para sua existência. Para François Soulages, fotografia contemporânea é uma articulação entre o irreversível e o Inacabável. Em IN-finito, que terá tem como convidado especial Francisco Marshal (Studio Clio) e a estreia de Bryan de Lacerda, trataremos como algo que remete à solidão humana, à sensação de estarmos sempre sós”, explica Anaurelino.

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