Rio Grande do Sul

Univali ensina felicidade inspirada nas universidades norte-americanas

Você é feliz? A pergunta é importante e deve ser feita sempre. Mas, o que é felicidade? O que faz alguém feliz? Como avaliar se alguém é, de fato, feliz? Uma disciplina, do curso de Estética e Cosmética, da Escola de Artes, Comunicação e Hospitalidade, oferecida no Campus da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Florianópolis, debate o assunto desde o início do segundo semestre de 2018.

Inspirada em cursos de extremo sucesso ministrados nas universidades norte-americanas da Califórnia, de Harvard e de Yale, e também da Inglaterra, a disciplina ofertada é composta por encontros dialogados, construções e reflexões individuais e coletivas, discussões em nível pessoal e outras vivências que estimulam o relacionamento interpessoal, busca por propósitos, ética, solidariedade, autoestima e autoconhecimento.

Ela discute temáticas alinhadas com o estudo de importantes pensadores de vários períodos da história como Aristóteles, Nietzsche, Sartre, Morin, Bauman, Zizek e representantes religiosos como o líder católico Papa Francisco, o líder budista Dalai Lama, o Arcebispo da Cantuária, Justin Welby, além de rabinos de várias partes do mundo, que têm se dedicado a definir a natureza, comportamentos, hábitos, costumes e estilo de vida que levam à felicidade.

Juliana Cristina Gallas, coordenadora do curso de Estética e Cosmética da Univali, em Florianópolis, conta que a ideia de ofertar a disciplina surgiu da constatação da importância do tema para melhorar a atuação profissional: “Consideramos potencializar a percepção de que na área de estética e beleza é necessário priorizar a satisfação dos clientes, que buscam, além do serviço, momentos de prazer e boas experiências”, resume.

Robson Freire, professor da disciplina, explica que existe uma relação direta entre o bem-estar e propósito de vida com o nível de felicidade das pessoas e que, apesar da felicidade tratar-se de sentimento estritamente subjetivo e com muitas definições, o tema tem sido alvo de inúmeros estudos, reflexões e abordagens filosóficas, religiosas e psicológicas. Ele pondera, no entanto, que o conteúdo abordado não tem o enfoque ideologizado:

“As reflexões propostas aos acadêmicos buscam a compreensão dos porquês e dos para onde se afastando dos como e quando. Ou seja, acredito que o movimento da vida é em sentido à felicidade e não existe um determinismo fixista que prescreve, de antemão, o que se deve e como se deve pensar, agir e sentir ou querer sentir para ser feliz”, conclui.

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