Rio Grande do Sul

Fecomércio-RS divulga a intenção de consumo das famílias gaúchas

A Fecomércio-RS divulgou nesta segunda-feira, 26 de novembro, os indicadores que mostram a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) no mês de novembro. Apesar de ainda estar na faixa pessimista, 82,3 pontos, o resultado de novembro é 10,1% mais alto do que o verificado no mesmo período do ano anterior. Na comparação com outubro, houve uma pequena redução de 2,6%. Os resultados do ICF de novembro ainda não refletem os resultados da eleição, pois foram coletados nos últimos 10 dias de outubro.

O indicador de intenção de consumo das famílias tem três dimensões: mercado de trabalho, consumo e expectativas. O indicador de situação de emprego está em 103,0 pontos, com uma baixa de 0,2% em relação a novembro de 2017. Em 12 meses, a média do indicador ficou estável, mas mostra que mesmo em nível nacional esteja ocorrendo uma recuperação no mercado de trabalho, no Rio Grande do Sul a geração de empregos formais não tem sio consistente. “Os primeiros sinais da nova administração federal são positivos.

A área econômica traz nomes de pessoas com experiência e, principalmente, alinhadas. Com isso, é razoável esperar uma melhora na atividade econômica do país, o que tende a refletir, especialmente, na segurança no emprego” comenta Luiz Carlos Bohn, presidente da Fecomércio-RS. Em relação a renda dos gaúchos, os dados são melhores que 2017. A avaliação aumentou em 32%, atingindo os 102,1 pontos, também permanecendo em patamar otimista pelo segundo mês consecutivo. A melhora se deve, entre outros aspectos, ao patamar reduzido da inflação.

O indicador referente ao nível de consumo das famílias gaúchas vem registrando recuperação nos últimos meses. Em novembro, foi registrado um índice de 106,6 pontos, 2,5% a mais do que em outubro e com alta de 94,4% em comparação ao mesmo período de 2017. No último ano, o nível de endividamento das famílias diminuiu, o que contribui para o aumento do consumo. Em relação ao crédito, o indicador referente à facilidade de acesso a crédito atingiu 57,0 pontos, com baixa de 25,3% em relação a novembro de 2017. Apesar da baixa dos juros, o acesso ao crédito tem sido limitado pelas instituições financeiras. O indicador que avalia o momento para o consumo de bens duráveis também apresentou baixa de 13,1% em relação ao ano anterior e marcou 52,9 pontos. Segundo Bohn, a dificuldade de acesso ao crédito e as incertezas em relação ao mercado de trabalho não tem permitido às famílias esse tipo de consumo.

No âmbito das expectativas, o indicador de perspectiva profissional caiu 24,8% em relação a novembro de 2017, alcançando os 60,5 pontos. Já as perspectivas de consumo estão melhores do que em novembro de 2017. Nesse ponto, o indicador registrou 94,3, com variação de 33,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Apesar do indicador de perspectivas profissional apresentar queda, a alta na perspectiva de consumo reflete uma maior confiança no futuro.

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