Essa semana, o Auditório Central, no Campus São Leopoldo, foi palco de um evento para discutir os caminhos e perspectivas da pesquisa em Educação no Estado do Rio Grande do Sul e no Brasil. O evento, em formato de semana acadêmica, além de propor uma reflexão sobre a área, também teve o objetivo de celebrar os 25 anos do Programa de Pós-Graduação em Educação da Unisinos, que tem avalição 7 pela CAPES.
As atividades iniciaram no dia 01/04, mas a abertura oficial ocorreu na manhã dessa terça-feira, 02/04. A coordenadora do PPG em Educação, professora Eli Fabris, foi a primeira a usar a palavra. A pesquisadora agradeceu a toda comunidade acadêmica pelos 25 anos de história, que iniciou em 1994. “Nosso reconhecimento aos primeiros professores do PPG será eterno. Um Programa que se fez de excelência por estudar temas de pesquisa e formação”, afirmou.
Em seguida, a decana da Escola de Humanidades, Maura Corcini Lopes, lembrou de quando entrou no PPG e como foi acolhida pelos colegas. “Tem que incorporar o ehtos do Programa”, falavam. A decana ainda destacou a carência de ética no país e a importância da Educação. “Esse Programa só ganha força porque trabalhamos no coletivo, com espaço para diálogo”, enfatizou.
A diretora da Unidade Acadêmica de Pesquisa e Pós-Graduação, Dorotea Kersch, parabenizou a equipe. “A formação ética é o nosso DNA. A gente vê aqui um Programa que se pauta pelo coletivo e vive a formação em seu dia a dia”, ressaltou.
Antes de iniciar a palestra, Eli convidou os antigos professores do PPG para ficarem de pé e receberem os aplausos de todos. Em seguida, conduziu a mediação da conferência presidida pela professora Andréa Barbosa Gouvêia, da Universidade Federal do Paraná, com o título: Pesquisa em educação em tempos de neoconservadorismo.
Andréa iniciou falando como é bom poder comemorar algo que de fato tem valor. “Que alegria poder compartilhar desse momento de celebração. A longevidade do Programa significa a longevidade da pesquisa na área da Educação”, afirmou.
A pesquisadora falou da crise em termos econômicos e sociais e das tensões entre mercado e Estado. “A economia está submersa nas relações sociais. Há uma tensão entre a privatização do público e a publicização do privado”, destacou.
A conferência seguiu com uma análise da professora sobre a democracia brasileira após 1988. Ao final da palestra, foi aberto um momento para questões e debate sobre o tema.
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