Slime: contato em excesso pode causar queimaduras e alergias
O slime, nova “febre” entre as crianças, é uma espécie de meleca, que pode ganhar variadas formas e cores. Entretanto, a substância gelatinosa pode ser perigosa a quem manuseá-la. Pelo fato de poder ser produzido em casa, ou seja, de fácil acesso, o slime tem de ser controlado por pais ou responsáveis. De acordo com o Dr. Werther Brunow de Carvalho, coordenador de pediatra do Hospital Santa Catarina, o contato repetido com o produto pode vir a causar até mesmo queimaduras. “Com o contato frequente, a criança pode apresentar sintomas de inchaço e vermelhidão. Em casos mais graves, o manuseio pode levar a queimaduras”, ressalta.
O composto gelatinoso é formado basicamente por cola de acetato de polivinil, espuma de barbear e ácido bórico (pó de bórax). Este último é o responsável por queimar a pele das crianças. Também existe o potencial de uma dermatite alérgica ser ocasionada e, quando a concentração dessas substâncias está mais alta, a chance dessas indesejáveis consequências acontecerem se eleva. O pediatra reforça que o principal é evitar o contato com o slime em excesso e, se possível, colocar equipamentos de proteção.
“Além de evitar que a criança brinque demasiadamente com o produto, deve-se evitar o slime que tenha como base o ácido bórico. Caso algumas destas manifestações apareçam, os pais devem entrar em contato com o pediatra para o melhor tratamento”, conclui Dr. Werther.