Um forte trabalho de prevenção ganhou as Escolas de Educação Infantil de Lindolfo Collor. Professores, monitores, serventes merendeiras arregaçaram as mangas na última sexta-feira (31) para higienizar as Emeis Gente Miúda, Pequeno Polegar e Paraíso dos Baixinhos, que somam 191 crianças, de zero a quatro anos. A medida de limpeza dos ambientes escolares teve um objetivo: evitar a doença mão-pé-boca (DMPB).
Como a doença é uma infecção viral e que afeta geralmente crianças com menos de 5 anos de idade, os pais, responsáveis e funcionários das escolas devem adotar alguns procedimentos que podem diminuir o risco de contágio, como lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente depois de trocar fraldas e usar o banheiro; promover a limpeza e desinfecção de superfícies e brinquedos e aumentar os cuidados no manuseio e preparo de alimentos e objetos que são compartilhados entre as crianças, assim como evitar contato (beijos, abraços).
O período maior de transmissibilidade é na primeira semana da doença, mas esta transmissão pode se estender por vários dias após a remissão dos sintomas. Não há vacina para proteger contra os vírus que causam a doença mão-pé-boca.
Quais os sintomas?
- Febre
- Falta de apetite
- Dor de garganta
- Dor de cabeça
- Pequenas úlceras dolorosas dentro da boca, na língua, na parte interna das bochechas e gengivas (duram de 4 a 6 dias)
- Erupção ou vesículas (bolhas) na palma das mãos, dedos e na sola dos pés durante 7 a 10 dias
- As bolhas também podem aparecer nos joelhos, nos cotovelos, nas nádegas ou na região genital
Como se pega?
- Aspirar ar contaminado com o vírus quando uma pessoa infectada espirrar ou tossir perto de você
- Tocar nas fezes de uma pessoa infectada (por ex. ao trocar uma fralda)
- Tocar no nariz (muco) e garganta (cuspo, escarro) de uma pessoa infectada e depois tocar no seus olhos, nariz ou boca
- Tocar em objetos tais como brinquedos e maçanetas de portas contaminados pelo vírus.