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Secretaria de Trânsito de Caxias realiza ação educativa para segurança de pedestres

Iniciativa contou com personagem alertando sobre práticas inadequadas e que provocam acidentes e mortes

Quem passou pelas esquinas da rua Sinimbu com a Dr. Montaury e Marquês do Herval, na tarde desta sexta-feira (07/06), em Caxias do Sul, foi envolvido com uma ação educativa da Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM) de Caxias do Sul. Fiscais e estudantes do Projeto Pescar conversaram com pedestres sobre a importância da travessia na faixa de segurança e de estar atento aos sinais dos semáforos. O grupo ganhou também a companhia de um personagem indesejado, a morte, que alertou sobre a adoção de um comportamento seguro com foco na preservação de vidas no dia a dia do trânsito.

A ação priorizou o alerta aos pedestres que se arriscam em meio aos veículos e fazem a travessia em locais inadequados, como no meio da quadra ou a poucos metros de distância da faixa de segurança. Foi o caso de Carmen Fassolo, 74 anos, que estava se preparando para atravessar a Sinimbu longe da orientação dos semáforos. Os fiscais e os jovens reforçaram com ela que o público idoso é bastante vulnerável aos acidentes de trânsito e entregaram materiais educativos. “É muito raro me ver atravessando fora da faixa. Hoje foi um descuido”, justificou.

Esses casos são comuns durante as ações, segundo o gerente da Escola Pública de Trânsito da SMTTM, Joelson Queiroz. Mesmo com a presença dos fiscais nas ruas e das iniciativas de educação em outros meios, ainda há quem insiste em práticas que contribuem para o aumento do número de vidas perdidas no trânsito. Foi pensando nisso que a EPT inseriu a morte como personagem durante as ações com o objetivo de chamar ainda mais a atenção da comunidade. Vestida com capuz preto e foice na mão, ela carrega uma placa com orientações errôneas e que vão na contramão do trabalho de educação da pasta. “A morte está pedindo para que o semáforo seja ignorado ou para que o motorista corra e desrespeite os limites de velocidade. São comportamentos que abreviam vidas, atraem a morte e que devem ser evitados pela comunidade. Nosso objetivo é que nenhuma pessoa seja vítima do trânsito”, reforçou.

Aos estudantes, coube a tarefa de multiplicar as orientações corretas e seguras para quem passou pelo local. “Muitas pessoas sabem que estão fazendo errado ao atravessar fora da faixa, mas não devem fazer ideia dos riscos que isso traz”, contou o estudante Guilherme Cechinato, 17 anos. Larissa Borges Munari e Mateus Vieira Bittencourt, ambos de 16 anos, vivenciaram o desafio de atrair vários públicos em uma ação educativa. “Aprendemos a lidar com as pessoas. Muitas delas não pararam, passaram reto e nem deram bola para o que nós queríamos falar”, comentou Bittencourt. “Os idosos são mais atenciosos, mas muitos jovens ignoram e não fazem questão dessa orientação”, complementou Larissa.

Além de reforçar a importância do uso da faixa, o grupo chamou a atenção dos pedestres para os contadores digitais regressivos. A esquina da Sinimbu com a Dr. Montaury foi contemplada nos últimos dias com o equipamento, que informa os segundos restantes de tempo verde para a travessia de pedestres. No local, por exemplo, há mais de 40 segundos de tempo exclusivo para quem está a pé.

Trânsito e Juventude

Na noite de quinta-feira (06/06), agentes da EPT realizaram mais uma edição do projeto “Trânsito e Juventude: a vida em primeiro lugar”. Desta vez, o encontro com adolescentes foi na Escola Estadual Evaristo de Antoni. A ação busca aproximar os fiscais com o público mais jovem e em fase de obter a primeira habilitação. Em maio, o projeto foi realizado com alunos da Escola Estadual Melvin Jones, no bairro Planalto.

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