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Grendene teve lucro de R$ 118 milhões no primeiro semestre

A Grendene anunciou seus resultados do primeiro semestre de 2019, quando obteve lucro líquido acumulado de R$ 118 milhões, com margem de 14,3%, gerando caixa de R$ 336,1 milhões. Além disso, a companhia conseguiu reduzir a queda no volume de pares no acumulado de janeiro a junho, em comparação com igual período do ano anterior, para 20,1% – enquanto no primeiro trimestre havia sido de 29,5%.

Em termos gerais, na comparação com os primeiros seis meses de 2018, a Grendene registrou queda de 17% na receita líquida; queda de 46,8% no lucro líquido e EBIT de R$ 43,6 milhões (76,1% menor). Segundo CFO da Grendene, Francisco Schmitt, os números da empresa são consistentes, porém inferiores se comparados aos do ano passado. “O baixo volume de produção e a consequente baixa utilização da capacidade instalada continuaram afetando as margens. Além disso, alguns eventos não recorrentes também contribuíram para queda do resultado neste período, mas ainda assim, os resultados são muito positivos para o setor onde atuamos.”

Na execução estratégica, a companhia reforçou o relacionamento com o trade, desenvolvendo suas marcas e sua comunicação com o mercado, seguiu com ações para ampliar a presença em outros mercados externos, por meio de lojas exclusivas.

Destaque também para as vendas on-line, em loja própria, que avançaram em taxas robustas de dois dígitos, assim como o comércio digital em parceiros. Como a tendência é de crescimento, a Grendene criou uma área de gestão focada em oportunidades que estão surgindo a partir da transformação digital. Por exemplo, a comunicação com o mercado e as interações com o consumidor já são predominantemente digitais, por meio de redes socais e canais móveis, meios preferidos das novas gerações. Para se ter ideia, a fanpage da Melissa no Facebook já atinge 6 milhões de seguidores e intenso tráfego próprio e o perfil da marca no Instagram tem 3,5 milhões de seguidores.

Outro destaque no período é que, desde maio de 2019, os calçados da Grendene estão registrados com o selo Vegan (produto que não contêm nenhum componente de origem animal em sua composição e que não realizamos testes em animais), e a linha de calçados Ipanema é certificada pelo selo Biobased (contêm na sua composição um percentual entre 20% e 40% de material de origem renovável). Ambos são importantes atestados para os negócios, uma vez que o novo consumidor, de pensamento millennial, busca por marcas de produtos com ações sustentáveis comprovadas.

“O consumo de calçados de fato caiu no primeiro trimestre deste ano. Mas, nossa avaliação, apresentou estabilidade ou leve recuperação de abril a junho, quando o sell-out foi maior que o sell-in, o que ajudou varejistas reduzirem estoques que estavam muito altos no início do ano. Nossa expectativa é um segundo semestre melhor que o mesmo período do ano passado”, destaca o Schmitt.

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