O Centro de Cultura Ordovás recebe, a partir do dia 12 de agosto, às 18h, a exposição “Nossa Luta: a perseguição aos negros durante o Holocausto”. A mostra fica em cartaz até 22 de agosto e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h às 22h, e nos fins de semana e feriados, das 16h às 22h. A entrada é gratuita.
Segundo o coordenador-geral do Museu do Holocausto, Carlos Reiss, o pioneirismo deste trabalho está justamente na conexão feita entre a perseguição nazista, os direitos humanos e a consciência negra. “A exposição torna o legado do Holocausto mais próximo de todos, trazendo valores e lições que estimulam a sociedade a conhecer melhor seu passado para refletir sobre o presente e construir um futuro mais justo. O Holocausto é uma ferramenta educativa poderosa para trabalhar temas atuais e relevantes, dentre eles, o racismo e a noção de consciência negra”, afirmou Reiss.
Além da exposição, também estão previstas outras atividades relacionadas ao tema, entre elas: palestras e rodas de capoeira, que acontecerão no Centro de Cultura Ordovás, com entrada franca.
Programação
12 de agosto
Abertura da Exposição
Apresentação: Poesia e Movimento – Tonico de Ogum e Bruna Cardoso
Abordagem sobre o negro no mercado de trabalho – Letícia Padilha
Fala do representante do Museu do Holocausto
13 de agosto
Palestra sobre Racismo nas escolas: abordagens com os adolescentes
Professora e Historiadora: Caren Daiane da Silva
Horário: 09h15
14 de agosto
Roda de Capoeira com o grupo Conquistador da Liberdade coordenada por Jason Teixeira
Horário: 9h
15 de agosto
Roda de Conversa: O Papel da educação no combate ao Racismo
Professora: Adriana Santos
Horário: 13h30
16 de agosto
Roda de Capoeira com o grupo Conquistador da Liberdade coordenada por Jason Teixeira
Horário: 9h
19 de agosto
Roda de Conversa: Vamos falar sobre religiosidade?
Palestrante: Sergio Ubirajara – Diretor das Etnias da UAB
Horário: 9h15
O Museu
O Museu do Holocausto em Curitiba narra os acontecimentos desse genocídio, por meio de histórias de vítimas que têm ligação com o Brasil. Trata-se de um instrumento contra a desumanização nazista. O espaço também destaca a luta contra a intolerância, o ódio, a discriminação, o racismo e o bullying, tão relevantes nos dias de hoje.
Atualmente, é o único espaço do país que conseguiu unir os eixos de educação, memória e pesquisa com uma proposta museológica permanente para o trabalho sobre a Shoá (genocídio em massa de judeus). Regularmente, promove seminários e debates, assim como desenvolve materiais pedagógicos que buscam promover uma discussão abrangente sobre o preconceito e a violência ao longo dos séculos XX e XXI.