Alunos visitam aterro sanitário de Gravataí

Todos os dias, toneladas de lixo são descartados nas cidade, recicláveis ou não. Para educar os jovens de Gravataí sobre a importância do destino correto dos resíduos, a Prefeitura Municipal, através da Fundação Municipal do Meio Ambiente (FMMA), promove junto às escolas municipais, estaduais e particulares, visitas ao aterro municipal e palestras.

Com a agenda lotada, a FMMA procura contribuir para a formação dos alunos, que através do conhecimento adquirido, conseguem se tornar influenciadores junto à família e a comunidade. “As escolas estavam procurando o meio ambiente para que tivesse uma educação ambiental com palestras e visitas ao aterro. Nosso intuito é a conscientização de que nós como população, podemos ajudar a reduzir a produção de lixo e auxiliar o município na redução dos altos custos que essa produção gera”, explica Nara Corrêa Assessora Administrativa da Fundação.

No aterro, trabalham pessoas de uma associação e de uma cooperativa, separando e organizando o lixo que pode ser reciclado. “Hoje, temos cinco caminhões e dois terceirizados, para a coleta. Este lixo arrecadado é dividido entre as equipes, que tem seu próprio método de trabalho e organização do material e dividem os lucros”, conta Eli Dorneles da Silva, chefe de divisão do Aterro Sanitário. O lixo doméstico é recolhido e colocado em caçambas que são levadas até o aterro de Minas do Leão, que hoje recebe os resíduos de 254 municípios.

O aterro municipal Santa Tecla está fechado há seis anos, e passa por um processo de descontaminação, não podendo mais receber diretamente os resíduos. “Há uma concentração muito grande de chorume em nosso aterro, que é recolhido e tratado. É levado até Santa Catarina, onde os metais pesados são retirados para poder voltar ao rio”, explica Eli.

Escola Nova Conquista conhece o aterro

Na manhã da última segunda-feira, 19, o passeio foi com o oitavo ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Nova Conquista. Os alunos puderam conferir de perto todo o processo e entender melhor o funcionamento do aterro e os investimentos feitos. “Esta atividade é muito importante e complementa o projeto ‘Quem ama cuida, quem cuida gosta e quem gosta protege’, que temos na escola. Este projeto faz com que os alunos adotem lixeiras e propaguem os cuidados com o meio ambiente na comunidade e dentro de casa, já que em muitas residências do bairro, o lixo fica na porta dos alunos”, expressa Mara Denise Narciso, diretora da escola.

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