Um filhote de arara da espécie canindé foi entregue na sede do Grupamento de Defesa Ambiental (GDA), da Guarda Civil Municipal (GCM), na segunda-feira, 21 de outubro. A pessoa que resgatou o animal preferiu não se identificar.
A ave foi encaminhada para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis (IBAMA) em Porto Alegre. O setor é responsável por recepcionar, triar e tratar os animais silvestres resgatados, ou apreendidos pelos órgãos fiscalizadores e reinseri-los na natureza.
O inspetor responsável do GDA, Nilton César de Oliveira, falou que o animal não apresentava sinais de ferimentos nem de maus tratos. “A moradora encontrou o animal, e entregou espontaneamente na nossa sede, no Parque Imperatriz. Conforme a legislação ambiental quem faz a entrega voluntária de um animal silvestre, não é multado”, explicou.
E ainda de acordo com o inspetor o caso muda com relação a animais em cativeiro. “A lei Nº 9.605 estabelece que matar perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente é considerado crime”, ressaltou.
Arara-canindé
O animal popularmente conhecido arara-amarela costuma fazer seus ninhos em buracos no tronco, onde põem seus ovos. Os filhotes permanecem no ninho até a décima terceira semana. É capaz de voar longas distâncias durante o dia. Basicamente se alimenta de frutas, sementes e nozes.